Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3327

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor João Paulo Gava Cremasco
Orientador CLAUDIO HORST BRUCKNER
Outros membros Danielle Fabíola Pereira da Silva, Fernando Demétrio Prevideli, José Osmar da Costa e Silva, Rosana Gonçalves Pires Matias
Título Melhoramento Genético do Pessegueiro para Regiões Subtropicais: repetibilidade de características físicas e químicas de frutos
Resumo Dada a possibilidade de expansão em área e principalmente o aumento da produtividade, a produção brasileira de pêssegos pode aumentar bastante, reduzindo a necessidade de importação da fruta. Na avaliação dos genótipos o desempenho manifestado em certas estruturas dos indivíduos é mensurado para quantificar seu potencial. Quanto maior o número de medições maior será a precisão. No entanto, esse aumento de medições acarreta em maiores gastos de recursos humanos e financeiros, tornando o processo de avaliação um limitador ao programa de melhoramento. O objetivo deste trabalho foi determinar os coeficientes de repetibilidade e o número mínimo de frutos a serem avaliados para obtenção de resultados confiáveis para as principais características (físicas e químicas) em frutos de pessegueiros e nectarineiras cultivados em condições subtropicais. Trinta genótipos de Prunus persica foram avaliados no ano de 2013. As plantas encontram-se no pomar experimental da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa-MG (20°45’S e 42°51’O; 649 m de altitude). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 30 tratamentos (genótipos) e 30 repetições (frutos/planta). As características avaliadas foram: i) massa do fruto (MF), em gramas (g); ii) diâmetro sutural (DS); iii) diâmetro equatorial (DE); iv) diâmetro polar (DP) - os diâmetros (ii, iii e iv) tiveram seus resultados expressos em milímetro (mm) - v) firmeza da polpa (FIR), resultados expressos em Newtons (N); vi) teor de sólidos solúveis totais (SST), resultados expressos em °BRIX; vii) acidez total titulável (AT), resultados expressos em miligrama de ácido ascórbico por 100g de polpa; viii) a relação entre o teor de sólidos solúveis totais e a acidez total titulável (SST/AT). A partir dos dados coletados procedeu-se com a realização das análises genético-estatísticas que consistiram da análise de variância (ANOVA), teste de agrupamento de médias (Scott e Knott a 5% de probabilidade) e determinação de coeficientes de repetibilidade (r), número de medições necessárias para uma predição adequada (n_0) e coeficiente de determinação (R2) para o número de medições realizadas. Observou-se que houve efeito significativo de genótipos para todas as características avaliadas. O número de frutos a serem utilizados em avaliações de características físicas e químicas depende do estabelecimento do grau de confiabilidade desejado. Os coeficientes de repetibilidade obtidos da avaliação de 30 frutos por planta foi de elevada magnitude para a maioria das características avaliadas. É necessária a avaliação de, no mínimo, quatro frutos por genótipo para a obtenção de grau de confiabilidade (R2) acima de 80%. É aceitável o aumento do R2 para até 95%, sendo necessária a avaliação de 17 frutos por genótipo. No entanto, para atingir R2 de 99%, o número de frutos necessários seria de, no mínimo, 84 frutos, aumentando consideravelmente os gastos na avaliação das características físicas e químicas consideradas.
Palavras-chave Prunus persica, Repetibilidade, Melhoramento
Forma de apresentação..... Painel
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