Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3325

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fontes e produção de energia
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Lawrence Pires de Oliveira
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Artur Queiroz Lana, BENEDITO ROCHA VITAL, Ramon Ubirajara Teixeira
Título Influência do teor de inorgânicos no Poder Calorífico Superior de clones de eucalipto
Resumo O aquecimento global e as fortes pressões ambientais fazem com que aumentem as pesquisas em busca de novas fontes renováveis de energia. Várias formas de geração de energia renovável têm sido testadas e aplicadas nas últimas décadas. Porém nem todas apresentam custo-benefício satisfatório. Neste cenário, a madeira surge com alto potencial energético e com satisfatório custo-benefício. O conhecimento do poder calorífico superior da madeira é fundamental para avaliar o seu potencial energético, sendo este, influenciado por diversos fatores como o teor de lignina, de holoceluloses, de extrativos e de materiais inorgânicos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do teor de inorgânicos no poder calorífico superior da madeira do gênero Eucalyptus. Foram avaliados 6 diferentes clones, com idade de 9 anos, sendo 5 híbridos de E. grandis x E. urophylla e 1 de E. grandis, em quatro repetições, totalizando 24 árvores, colhidas em plantio comercial na cidade de Divinésia, Minas Gerais. Retirou-se 5 discos ao longo do tronco de cada árvore, nas posições de 0, 25, 50, 75 e 100% da altura, obtendo-se uma amostra composta representativa de cada árvore. O poder calorífico superior foi determinado conforme a norma NBR 8633 ABNT (1984). O teor de inorgânicos foi determinado em equipamento termogravimétrico, utilizando uma faixa de aquecimento de 32º C por minuto, e uma temperatura final de 600º C até atingir massa constante. Para a análise dos resultados foi realizado o teste de Fisher para comparar as médias e de regressão linear para correlacionar os parâmetros analisados. Não foi encontrada uma correlação significativa entre o teor de inorgânicos e o poder calorífico nos clones avaliados. Era esperada uma relação inversa entre o poder calorífico e teor de inorgânicos, ou seja, quanto maior o teor de inorgânicos menor o poder calorífico da madeira. Conclui-se, então, que provavelmente os teores de extrativos e de lignina tiveram maiores influência sobre sob o poder calorífico que o teor de inorgânicos.
Palavras-chave madeira, poder calorífico, inorgânicos
Forma de apresentação..... Painel
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