ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Envelhecimento e qualidade de vida |
Setor |
Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa |
Outros |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
UFV |
Primeiro autor |
Rodolpho Nascimento Oliveira |
Orientador |
PAULA PEREIRA PINELI |
Outros membros |
Aline Elizabet Ribas Souza, Brenda Alves Beirigo, EVELINE TORRES PEREIRA, Juliana Cristina Nunes, Lara dos Santos Silva, Maiane da Silva Fernandes |
Título |
Tratamento de ulceras de membros inferiores em idosos de ILPI, Viçosa, 2014 - Estudo de caso. |
Resumo |
INTRODUÇÃO: Úlcera de membros inferiores é o tipo mais comum de ferida crônica, podendo corresponder a até 70% do total. Estas são majoritariamente causadas por alterações no sistema venoso, arterial ou associado à doença diabética ou reumatológica. A generalidade dos estudos indica que cerca de 70% de todas as úlceras de perna são de origem venosa, 10-20% de origem arterial e 10-15% de etiologia mista. Para o tratamento adequado faz-se imprescindível à correta definição da etiologia da úlcera. OBJETIVO: Relatar o atendimento de uma idosa com úlcera de membro inferior atendida pelo projeto de extensão DignaIdade, que tem como principal objetivo promoção da qualidade de vida em uma Instituição de longa Permanência (ILPI) na cidade de Viçosa. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE / RESULTADOS: A idosa em questão trata-se de uma senhora de 73 anos, hipertensa, que apresenta uma úlcera em membro inferior esquerdo (MIE) há sete meses. Ao primeiro exame clínico inicial, a paciente apresentou pulsos pediosos e tibiais posteriores diminuídos e úlcera em MIE. Desta forma, foi solicitado um estudo doppler de membros inferiores que demonstrou insuficiência arterial de etiologia aterosclerótica. Com objetivo preventivo foi utilizado óleo de girassol durante aproximadamente quatro meses, juntamente com cobertura de hidrocolóide e bandagem total do terço distal da perna. A ferida apresentou redução gradativa com o tratamento, sendo instituído creme de uréia 8% de forma associada. Após a melhora, evoluiu com descamação da pele no entorno e risco de novas úlceras, sendo prescrito bandagem em “X” para preservação do tecido íntegro. Apesar da ILPI não ter tido condições de arcar com os custos da bandagem em "X", percebeu-se que com o tratamento realizado houve importante redução da lesão. CONCLUSÃO: A partir de uma abordagem direcionada para o problema, inserido no contexto no qual a paciente reside, foi possível importante melhora da lesão com as coberturas supracitadas. Contudo, ressalta-se que, por se tratar de lesão associada a insuficiência arterial o fechamento completo da ferida pode ser ainda moroso. Assim, por meio de medidas simples, conseguiu-se reverter quase por completo uma condição passível de importantes complicações. |
Palavras-chave |
IDOSO, ILPI, ULCERA |
Forma de apresentação..... |
Painel |