Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3310

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Carlos Frederico Veloso Chiodi
Orientador RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA DONZELE
Outros membros Douglas Vieira Lelis, Rodrigo de Freitas Jacob, Tarciso Tizziani
Título Fósforo disponível em rações suplementadas com fitase e variando a relação Ca:Pd para frangos de corte mantidos em ambiente de alta temperatura
Resumo O Fósforo presente na ração para frangos de corte advém quase que exclusivamente de fontes vegetais, que em sua maior parte está presente em forma de ácido Fítico, que não é aproveitado pelas aves, sendo necessária a inclusão de elevadas quantidades de fósforo inorgânico. Tendo em vista minimizar os efeitos do fitato contido nos alimentos e diminuir a inclusão de fósforo inorgânico na ração de aves, o uso da enzima Fitase se torna uma alternativa. Assim, o presente experimento foi conduzido para avaliar o efeito de rações com diferentes níveis de fósforo disponível (Pd) e com a inclusão de fitase exógena no desempenho, peso da carcaça e dos cortes nobres (peito, coxa e sobrecoxa) de frangos de corte, dos 22 aos 42 dias de idade, mantidos em ambiente de estresse por calor. Foram utilizados 336 frangos de corte, com peso inicial de 0,822 ± 0,004 kg. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos sendo um controle positivo (0,354 e 0,309% de fósforo disponível sem adição de fitase exógena para as fases de 22 a 33 e 34 a 42 dias respectivamente), e mais cinco rações com inclusão de fitase exógena Quantum Blue® (500 FTU) e redução do nível de fósforo disponível (0,354; 0,294; 0,233; 0,173; 0,112% e 0,309; 0,258; 0,207; 0,156; 0,106 para as fases de 22 a 33 e 34 a 42 dias respectivamente), foram utilizados oito repetições e sete aves por unidade experimental. Os frangos foram mantidos em câmaras climáticas, com temperatura média de 31,6 ± 0,75 °C e umidade relativa do ar de 67,3 ± 5,66, correspondendo a um Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU) de 83,2 ± 1,33, caracterizando o ambiente de estresse por calor para as aves. Não se observou diferença significativa (P>0,05) para o ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e conversão alimentar (CA) das aves que receberam a ração basal (0,354%, 0,309% de fósforo disponível para as fases de 22 a 33 e 34 a 42 dias, respectivamente) quando comparado com os demais grupos de frangos que receberam ração com os diferentes níveis de fósforo e suplementadas com fitase, o que permite inferir que a inclusão de 500 FTU de fitase foi suficiente para disponibilizar quantidades adequadas de Pd para manter o desempenho máximo mesmo nas aves que receberam as rações com os menores níveis de fósforo (0,112 e 0,106%). O peso da carcaça (PC), peso do peito (PP), da coxa (PCX) e da sobrecoxa (PSC) também não variaram (P>0,05) entre os frangos que foram alimentados com a ração basal comparado com os demais animais que receberam as rações suplementadas com fitase exógena e com redução do nível de fosforo disponível. Com base nos resultados obtidos conclui-se que rações suplementadas com fitase e níveis reduzidos de Pd não interferem no desempenho e nas características de carcaça de frangos de corte machos, criados em ambiente de alta temperatura dos 22 aos 42 dias de idade.
Palavras-chave Fitase, frango de corte, alta temperatura
Forma de apresentação..... Oral
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