Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3299

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Metodologias de ensino e práticas educativas
Setor Departamento de Geografia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Ítala Luzia de Andrade
Orientador EDSON SOARES FIALHO
Outros membros Edilson Junior Celestino
Título O que tem, o que não tem e o que deveria ter: decifrando a climatologia dos livros didáticos
Resumo Os índices de comercialização do livro didático podem demonstrar a sua importância e firmação como ferramenta preferencial do aprender. Neiva Otero Schaffer (2010, p. 147) vem confirmar essa recíproca “a velocidade de lançamento de novos títulos didáticos indica que este continua sendo o grande recurso instrucional nas salas de aula do País”.
A partir do interesse e preocupação acerca dos direcionamentos que essa acelerada produção literária didática pode tomar, a pesquisa que se apresenta, teve como objetivo norteador analisar os conteúdos de Climatologia, nos livros didáticos de Geografia do sexto ano do Ensino Fundamental, que estão sendo utilizados pelas Escolas da rede pública de Viçosa, Minas Gerais.
Embasados com o material teórico entramos em contado com a Secretaria de Educação para ter acesso aos dados das escolas de públicas de Viçosa que possuem Ensino Fundamental. Em seguida entramos em contato via telefone para agendar uma visita. Nessas visitas, explicamos as coordenadoras, professoras e diretoras o propósito da pesquisa e assim tivemos acesso aos livros. Com os livros em mãos, fizemos uma análise qualitativa dos livros. Após a tabulação dos dados elaboramos uma redação para discutir a análise feita.
Podemos observar que o livro do Projeto Araribá é o mais utilizado pelas escolas, mas não foi o “melhor” livro dentre os analisados. A adoção desta coleção pelas escolas deve-se a influencia do valor do investimento, pois é mais vantajoso para Prefeitura Municipal adquirir muitos livros da mesma coleção, por causa do desconto envolvido na compra de uma significativa quantidade de exemplares. Em contra partida, o livro Espaço e Vivência que apresenta uma melhor qualidade dos conteúdos só está sendo utilizado em apenas duas escolas.
É importante salientar que é transmitida ao professor a idéia de autonomia em função da escolha do livro didático. Entretanto, há que se ressaltar que o professor faz sua escolha perante uma lista anteriormente aprovada pelo MEC, sendo uma escolha direcionada. E, para tornar a escolha ainda mais complicada, existe a forte influência das prefeituras, como discutido anteriormente.
No que tange aos conteúdos de climatologia, entendemos que o livro deve apresentar uma proposta que discorra sobre a dinâmica da atmosfera, representado seus componentes e o papel de cada um deles na circulação da mesma. É necessário também apresentar os fatores e elementos do clima de modo que o aluno consiga compreendê-los e torná-los significativos em seu cotidiano, pois não há como estudar clima sem mencioná-los. Há uma grande necessidade de relacionar as escalas de abordagem com o espaço de vivência dos alunos, uma vez que, foi observado nos livros analisados que em muitos casos a escala de análise está longe de se aproximar com o cotidiano dos alunos.
Palavras-chave Climatologia, Ensino de geografia, Livro didático
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.