Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3291

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Maurílio de Lucas Xavier Júnior
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Bruno Reis de Carvalho, Mariana Batista Campelo, Matheus Menezes Santana, Vinicius Duarte de Oliveira
Título Validação da matriz nutricional de um complexo enzimático para frangos de corte
Resumo Para avaliar um complexo enzimático em dietas para frangos de corte com diferentes níveis nutricionais, foram realizados 5 experimentos no Setor de Avicultura da Universidade Federal de Viçosa, sendo 3 para avaliar ao desempenho nas diferentes fases de criação e 2 para a avaliação da energia metabolizável. Nos experimentos de desempenho foram utilizados 2000 (de 1 a 21 dias), 1600 (de 21 a 35 dias) e 1200 (de 36 a 49 dias) pintos de corte machos, da linhagem Cobb, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 8 tratamentos, com dez repetições e 25, 20 e 15 aves por unidade experimental em cada fase, respectivamente. Já para a avaliação dos valores de energia metabolizável, foram realizados dois ensaios de metabolismo, sendo o primeiro com 336 (13 a 21 dias de idade) e o segundo com 384 (25 a 33 dias de idade) pintos de corte machos, 7 e 6 animais por unidade experimental respectivamente. As dietas experimentais diferiram nos níveis de energia metabolizável, fósforo disponível e lisina digestível, sendo o nível nutricional 1 (NN1) formulado para atender as exigências nutricionais das aves, à partir do qual foram feitas reduções de 56kcal/kg, 0,075% de P.disp. e 0,019% na Lis Dig (NN2); 75kcal/kg, 0,1% de P.disp. e 0,025% na Lis Dig (NN3); ou 94kcal/kg, 0,125% de P.disp. e 0,031% na Lis Dig (NN4). Cada nível foi adicionado ou não do complexo enzimático (CE) em 200 gramas/ton, formando os demais tratamentos (NN1+CE,NN2+CE, NN3+CE, NN4+CE). Os parâmetros avaliados nos experimentos de desempenho foram consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar e viabilidade. Já nos ensaios de metabolismo, avaliou-se a energia metabolizável aparente corrigida. Para os experimentos de desempenho, o NN1+CE apresentou resultados estatisticamente superiores (P<0,05) para ganho de peso, sendo iguais ao NN1 e NN2+CE na fase I e II. Para conversão alimentar, NN1+CE apresentaram os menores valores, estatisticamente iguais (P<0,05) a NN1, NN2+CE e NN3+CE nas 3 fases e ao NN2 na fase I. Para o ensaio de metabolismo, maiores valores de energia metabolizável aparente corrigida, maiores valores foram obtidos em NN1+CE, semelhante (P<0,05) a NN1, NN2, NN2+CE,NN3, NN3+CE nos dois ensaios e ao NN4+CE no ensaio I. Pode-se concluir que o potencial de valorização do complexo enzimático em rações para frangos de corte é dependente da fase de desenvolvimento do animal, podendo promover melhorias nos parâmetros de ganho de peso e conversão alimentar, bem como aumento da energia metabolizável das rações.
Palavras-chave Complexo enzimático, Energia metabolizável, Frangos de corte
Forma de apresentação..... Painel
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