Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3269

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Ítalo Antônio Cotta Coutinho
Orientador RENATA MARIA STROZI ALVES MEIRA
Outros membros AURORA YOSHIKO SATO DIAS, Marcela Thadeo, PATRICIA DA SILVA FONSECA
Título Técnica para diafanização e montagem de material botânico
Resumo As técnicas de diafanização de material botânico são utilizadas especialmente quando há necessidade da descrição do padrão de venação de folhas, pétalas ou sépalas. Comumente, essas técnicas envolvem o emprego de dois produtos químicos utilizados em sequência, o hidróxido de sódio, geralmente em concentrações que variam de 5-10%, e o hipoclorito de sódio, em concentrações que variam de 10-20%. No entanto, como as características das amostras botânicas variam de acordo com a espécie, o tempo necessário para que ocorra a completa diafanização do material é variável. Assim, não há uma determinação exata do tempo em que o material a ser diafanizado deverá permanecer imerso nas soluções químicas destinadas à diafanização. Por consequência, há materiais que devido à exposição excessiva a tais químicos tornam-se macerados. Para evitar que isso aconteça, o processo pode ser acelerado pelo aquecimento em estufa 40-50º C, o que pode, no entanto, acarretar na formação de bolhas nos tecidos internos dos materais, atrapalhando a posterior análise. Outro fator complicador ao se trabalhar com materiais diafanizados refere-se àqueles que são muito grandes, como é o caso de algumas lâminas foliares. Para contornar esse problema, é necessário seccionar as lâminas foliares em pedaços equivalentes ao tamanho das lâminas de vidro utlizadas na montagem das amostras que serão analisadas ao micróscópio de luz. Tal seccionamento, dificulta a elaboração dos desenhos esquemáticos que visam descrever os padrões de venação. Objetivou-se nesse trabalho proceder modificação nas técnicas usuais de diafaniação, com o intuito de melhorar a qualidade das amostras e evitar perdas materiais durante o processo. Adicionalmente será testada a montagem de peças inteiras de amostras grandes, sem a necessidade de seccionamento. Folhas inteiras de doze espécies do gênero Chamaecrista (Leguminosae-Caesalpinioideae) foram colocas em placas de Petri por 36h em hidróxido de sódio 10% e seguidas por três lavagens consecutivas de 10min cada em água destilada. As folhas foram então colocadas em hipoclorito de sódio 20% até o total clareamento e posteriormente lavadas com água destilada por três vezes (30min cada). As folhas foram desidratadas em série etanólica (10%, 30% e 50%, 5min cada) e coradas, em geral overnight, com fucsina básica diluída em álcool etílico 50%. Quando necessário, para obter um maior contraste na coloração da folha, foram acrescentas algumas gotas de ácido clorídrico na placa de Petri que continha o corante+álcool 50%. As amostras das folhas diafanizadas foram então reidratadadas (álcool 50%, 30%, 10%, água destilada) e montadas entre folhas tipo transparências utilizadas em retroprojetor, tendo como meio de montagem gelatina glicerinada. O mesmo procedimento foi empregado em peças delicadas, como é o caso de sépalas, pétalas ou folhas membranáceas, entretanto, tais amostras permaneceram submersas em NaOH 10% por 4-6 horas. (CNPq, FAPEMIG, CAPES, projeto Floresta Escola)
Palavras-chave fucsina, padrão de venação, peças inteiras
Forma de apresentação..... Painel
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