Resumo |
O eucalipto é uma espécie amplamente cultivada em todo o mundo, com, sendo que o Brasil apresenta uma área de plantio de 5.102.030 ha desta espécie, e em crescimento contínuo. A expansão desses plantios visa atender uma crescente demanda para suprir o desenvolvimento do parque industrial de base florestal brasileiro. Para atender essa demanda, é notória necessidade de ampliação/construção de viveiro de mudas de produção de mudas, bem como a automatização da irrigação destes. A presente pesquisa teve como objetivo geral otimizar o manejo de aplicação de água em mudas de eucalipto. Especificamente, objetivou-se avaliar o crescimento e as respostas ecofisiológicas das mudas quando submetidas a diferentes lâminas de irrigação durante a fase de crescimento. O experimento foi conduzido no Viveiro de Pesquisas do Departamento de Engenharia Florestal, pertencente à Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. Foram utilizadas estacas de híbridos de eucalipto (Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla X Eucalyptus globulus). Foram monitoradas as biomassas frescas e secas das mudas, bem como medidas biométricas nas quais foram mensuradas área foliar, altura da parte aérea, diâmetro do colo e comprimento do sistema radicular, com periodicidade de sete dias. Durante a fase de crescimento, as mudas foram submetidas a diferentes lâminas de irrigação, sendo elas 5 mm, 9 mm, 11 mm; 14 mm e 15 mm, onde, além das variáveis biométricas descritas, foram monitoradas e/ou estimadas as variáveis fisiológicas, sendo estas: rendimento quântico máximo e potencial do PSII (fotossistema II), taxa fotossintética e transpiratória, eficiência do uso da água e condutância estomática. As medidas fisiológicas foram realizadas através de um analisador de gás infravermelho - IRGA. Os resultados mostram que a lâmina de 11 mm é a melhor a ser adotada dentre as testadas, pois permitiu o ótimo desenvolvimento das mudas, com qualidade equiparável às lâminas superiores, evitando o gasto desnecessário de água. |