Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3230

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Valéria de Fatima Silva
Orientador EDUARDO EUCLYDES DE LIMA E BORGES
Outros membros Argemiro Teixeira Leite Filho, Luana Bertollini de Jesus Silva, Lucas Pinto Ribeiro
Título Efeito do armazenamento de sementes de aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi) na condutividade elétrica
Resumo Schinus terebinthifolius, popularmente conhecida como aroeira-vermelha e aroeirinha, ocorre desde o Rio Grande do Sul até Pernambuco e é indicada para recuperação de áreas degradadas e marginais, devido ao seu caráter de pioneirismo e agressividade. O valor da condutividade é função da quantidade de lixiviados na solução, a qual está diretamente relacionada com a integridade das membranas celulares. Logo, membranas mal estruturadas e células danificadas estão geralmente associadas com o progresso de deterioração da semente e, portanto, de baixo vigor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a condutividade elétrica dos lixiviados de sementes de aroeira-vermelha armazenadas em diferentes umidades relativas (34%, 55%,75% e 93%, na temperatura de 20 ºC durante 12 meses, buscando comparar a integridade das membranas em cada situação. As sementes utilizadas no experimento foram colhidas no estado do Espírito Santo, na localidade de Nativa, município de São Mateus, no período de 15 a 20 de maio de 2013 e fornecidas pela empresa Agrorosa. Os trabalhos foram conduzidos junto ao Laboratório de Análise de Sementes Florestais do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa. Para a avaliação da condutividade, amostras de 50 sementes foram colocadas em erlenmeyer com 70 mL de água destilada, a 20°C por 18 horas, utilizando-se de condutivímetro MICRONAL, modelo B330, eletrodo com constante 1,0. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio do teste de germinação. Para tanto, as sementes foram colocadas sobre papel umedecidas com água, em placa de petri, e mantidas em temperatura de 25 ºC, durante 10 dias. Quantificou-se a porcentagem e a velocidade de germinação. Houve extravasamento de alta quantidade de lixiviados na condição de 93% UR em dois meses de armazenamento, levando as sementes à morte. O armazenamento em 75% UR, por seis meses, causou aumento no extravasamento de conteúdo celular, o que prejudicou o vigor das sementes. A condição de 55% UR, proporcionou melhor ambiente para a conservação das sementes, mantendo o vigor das mesmas. No armazenamento em 34% UR, a lixiviação a principio decresceu e se estabilizou até 10 meses de armazenamento, garantindo o vigor das sementes. Conclui-se que armazenar sementes de aroeira-vermelha em ambientes com 34% ou 55% de umidade relativa garante o seu vigor.
Palavras-chave Schinus terebinthifolius, armazenamento, condutividade elétrica
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,66 segundos.