Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3220

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, diversidade e inclusão
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Edeline Celestina Mendes
Orientador ESTHER GIACOMINI SILVA
Outros membros ALZIRA MARIA LEAL COELHO
Título Aprendizados formativos com a dislexia no PIBID
Resumo O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Pedagogia/UFV realizado em escolas municipais de Viçosa/MG tem um dos subprojetos na área da Educação Especial na perspectiva de educação inclusiva. No âmbito da educação especial uma condição diferenciada de desenvolvimento é a dislexia, entendida como um distúrbio de aprendizagem que afeta a leitura e escrita devido a uma dificuldade na percepção das partes sonoras diferenciais de que a palavra é composta afetando 4% da população brasileira. O objetivo foi desenvolver atividades acadêmicas com estratégias mais apropriadas a alunos com dislexia que frequentam a sala de recursos multifuncional no contraturno escolar. O trabalho foi desenvolvido com duas alunas do 3º ano do ensino fundamental de uma escola pública durante a jornada em sala de aula, duas vezes por semana em horário integral. Os registros das observações foram descritivos na forma de relatório e feitos pós-evento. A aluna 1 apresenta dificuldade na associação de fonema que é referente ao plano sonoro das palavras e também com o grafema que são as representações gráficas dos sons da fala, enquanto a aluna 2 já possui esse domínio, mas ambas não sabem ler e escrever de forma autônoma e possuem dificuldades na leitura e, ou, interpretação de textos longos; nas atividades matemáticas não possuem o domínio do cálculo mental e apresentam dificuldades com contagem termo a termo. Os recursos utilizados para desenvolver essas habilidades nessas alunas foram: jogos matemáticos, alfabéticos e com imagens, materiais concretos e adaptações de atividades escritas em atividades orais. Para desenvolvimento de atividades de escrita da língua portuguesa foi necessário ditar as letras para ambas as alunas, contudo, como a aluna 1 não possui o domínio do fonema e do grafema usou-se de imagens iniciadas com as letras do alfabeto no ditado para uma associação fonema/grafema. Para as avaliações e questões interpretativas foi registrada pela bolsista a resposta oral ou dada a opção de responder em questões de múltipla escolha, para a aluna que não lê e escreve. Nas atividades matemáticas foram utilizados material concreto o que permitiu a aluna 2 fazer operações de soma e subtração com êxito. Já para a aluna 1 o material facilitou a relação termo a termo. Foi possível observar que com a utilização de recursos visuais, como jogos, figuras, interpretação das imagens em livros de história, uso de respostas em múltipla escolha favoreceu o interesse na resolução das atividades de modo a obter maior êxito. Por fim, cabe destacar que a pessoa disléxica pode apresentar diversos problemas no percurso da escolarização, no entanto, cabe aos professores ter uma visão singular para poder intervir de forma apropriada, evitando-se prejuízo acadêmico e social da pessoa. O licenciando que vivencia estas possibilidades tende a ser um profissional mais atento e promotor de uma educação inclusiva de qualidade.
Palavras-chave Docência, Educação Especial, Dislexia
Forma de apresentação..... Oral
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