Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3204

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Melissa Fabiola dos Santos Alves Mendes
Orientador PAULO CEZAR GOMES
Outros membros Alícia Zem Fraga, Lívia Terezinha Soares de Castro, Warley Junior Alves
Título Níveis de lisina digestível em rações para galinhas poedeiras leves nos períodos de 24 a 40 e de 42 a 58 semanas de idade
Resumo A produção brasileira de ovos tem aumentado gradativamente ao longo dos últimos anos. A utilização de linhagens genéticas mais produtivas, somada ao uso de rações nutricionalmente mais adequadas, tem contribuído de forma notável para o crescimento do setor. A utilização do conceito de proteína ideal nas formulações de ração para poedeiras comerciais é ferramenta disponível para o nutricionista que busca obter produção de ovos dentro do contexto de sustentabilidade. Para a formulação de ração segundo o conceito de proteína ideal, é importante estabelecer as relações dos aminoácidos essenciais com a lisina, escolhida como o aminoácido-referência. Nesse contexto, a determinação da exigência de lisina digestível deve ser realizada com precisão, visto que a exigência dos demais aminoácidos pode ser obtida mantendo-se o padrão das relações aminoacídicas predeterminadas da lisina com os mesmos. Foram realizados dois experimentos no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa com o objetivo determinar a exigência de lisina digestível para galinhas poedeiras leves nos períodos de 24 a 40 e de 42 a 58 semanas de idade. Em cada experimento, foram utilizadas 288 galinhas poedeiras da marca comercial Hy Line W-36 distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com seis níveis de lisina digestível (6,0; 6,6; 7,2; 7,8; 8,4 e 9,0 g/kg), oito repetições e seis aves por unidade experimental (UE). As variáveis avaliadas em cada experimento foram: consumos de ração (g/ave/dia) e de lisina digestível (mg/ave/dia), produção de ovos (%), peso médio dos ovos (g), massa dos ovos (g/ave/dia), conversões alimentares por massa (g/kg) e por dúzia de ovos (dz/kg), pesos de casca (g),da gema (g) e do albúmen (g) e ganho de peso das aves (g). No período de 24 a 40 semanas de idade houve efeito linear crescente dos níveis de lisina digestível da ração sobre os consumos de ração e de lisina digestível. O modelo Linear Response Plateau foi o que melhor se ajustou aos dados das demais variáveis avaliadas, com exceção dos pesos de casca e de albúmen, que não foram influenciados pelos níveis de lisina da ração. No período de 42 a 58 semanas de idade houve efeito linear crescente dos níveis de lisina digestível na ração sobre o consumo de lisina digestível. Não houve efeito dos níveis de lisina da ração sobre a conversão alimentar por dúzia de ovos nem sobre o peso da casca dos ovos. Para as demais variáveis analisadas, o modelo Linear Response Plateau foi o que melhor se ajustou aos dados. A exigência de lisina digestível de galinhas poedeiras leves no período de 24 a 40 semanas de idade é de 8,48 g/kg e, no período de 42 a 58 semanas de idade, de 7,68 g/kg de ração, valores que correspondem a consumos diários de lisina digestível de 813 mg/ave e 730 mg/ave, respectivamente.
Palavras-chave Níveis de lisina, poedeiras, exigências
Forma de apresentação..... Painel
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