Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3172

ISSN 2237-9045
Instituição Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ubá
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, infância e família
Setor Departamento de Educação
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Marcilene da Silva Neves
Orientador Marília Marota de Souza
Título Bullying nas salas de aula do 4º ano de uma escola de Sant’Ana de Campestre – MG
Resumo O objetivo desta pesquisa foi identificar a percepção que os alunos do 4º ano do ensino fundamental de uma escola pública de Sant’Ana do Campestre - MG têm sobre o bullying. Esta pesquisa qualitativa, aplicada, descritiva e de levantamento de dados teve a participação de 16 (94,11%) dos 17 alunos da referida turma e utilizou o questionário proposto por Olweus (1993), contendo 31 questões de natureza aberta e fechada. Foi considerado fator de exclusão a não assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pelos pais ou responsáveis legais pelos discentes. Das crianças participantes, 9 (56,25%) são do sexo feminino e 7 (43,75%), do masculino, das quais 87,5% vivem com os pais, 6,25% residem somente com o pai e 6,25% moram com a mãe. Destes, 37,5% eram único filho e 62,5% têm irmãos. Todos alunos responderam que foram vítimas de agressão, roubo ou brincadeiras de mau gosto pelos colegas nas escolas, sendo que 43,75% já implicaram com os colegas, batendo, ameaçando ou fazendo brincadeiras de mau gosto, enquanto 62,50% confirmam serem vitimados de bullying por colegas, e 56,25% implicaram “algumas vezes” e “bastante” com os colegas. Quanto à violência relacional, 68,75% foram vítimas “algumas vezes” e “bastante” de comportamentos excludentes, difamatórios ou receberam nomes não apropriados. Foram vitimados por irmãos, com comportamentos de empurrar, dar pontapés, chamar de nomes feios, pegar suas coisas sem autorização 43,75% das crianças, sendo que 18,75% vitimaram seus irmãos com nomes não apropriados, 43,75% responderam não ter cometido tal atitude, 25% fizeram pouco caso algumas vezes de seus irmãos. Quanto à força, 25% responderam que se sentem menos fortes, 50% se percebe com a mesma força e 25%, mais fortes que seus colegas. Em relação às meninas, sentem-se menos fortes 6.25%, com a mesma força 25% e mais forte, 18,75%. Fazem uso de computador ou Playstation para jogos 68,75%, sendo que 37,5% deles gostam de jogos que envolvam lutas e 31,25% (5) preferem os de animação, enquanto 31,25% não possuem estes equipamentos. Pode-se concluir que a prática do bullying está presente no 4º ano desta instituição de ensino. Algumas vezes, a vítima também é agressora, quer seja entre irmãos ou colegas de escola. Implicar utilizando nomes indesejáveis, pegar objetos alheios sem a devida permissão, dar socos, pontapés, empurrar, sentir-se mais forte que os demais, ser vítima de implicâncias são comportamentos presentes entre os participantes. Meninas e meninos já vivenciaram situações em que foram vítimas ou vitimaram colegas, quer seja implicando ou sofrendo implicações de colegas no ambiente escolar. Dos que são vítimas ou agredidos, muitos também implicam, tornando-se agressores. Os professores, em sala de aula, podem incluir em seus planejamentos as identificações de diversas formas de violência, colaborando para a ampliação das informações sobre o tema e debates sobre as formas de combate ao bullying.
Palavras-chave Bullying, Escola, Família.
Forma de apresentação..... Painel
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