ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Tecnologia da madeira, celulose e papel |
Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Fernanda Barbosa Ferreira |
Orientador | BENEDITO ROCHA VITAL |
Outros membros | Carlos Miguel Simões da Silva, Isadora Silva Corradi, Mateus Alves de Magalhães, Nívea Soares Amoroso Lima |
Título | Caracterização de Pellets de Biomassa de Pinus |
Resumo | A biomassa é uma fonte promissora de energia e a sua compactação promove um aumento considerável na densidade do material, melhorando sua logística de transporte, armazenamento e manuseio, além de agregar valor ao produto. Ela pode ser feita através de diferentes processos, sendo o mais atual a peletização. Para geração de energia as espécies florestais tem sido umas das mais utilizadas e devido ao Pinus ser considerado uma espécie de baixa exigência nutricional e com rápido crescimento, pode ser favorável a fabricação dos pellets desta espécie. Com isso o objetivo do trabalho foi caracterizar pellets produzidos a partir de biomassa de pinus. Após a obtenção da madeira de Pinus, foi feita uma pré-secagem até 15% de umidade em base seca da matéria, passando todo o material por um moinho de martelo e por uma peneira com abertura de 2 mm de diâmetro. Os pellets foram produzidos em uma prensa peletizadora laboratorial da marca Amandus Kahl, modelo 14-175 com capacidade para produção de 50 kg.h-1, sendo produzido aproximadamente 2,0 kg no total. A temperatura média de peletização foi de 90ºC. Foi avaliado a porcentagem de finos, durabilidade mecânica, densidade energética, dureza, comprimento e diâmetro, de posse dos valores de densidade a granel do material usado (biomassa de pinus). A resistência mecânica dos pellets foi medida por meio da porcentagem de finos e da durabilidade mecânica. O diâmetro (mm), comprimento (mm) e a densidade a granel (kg/m³) da biomassa foi obtida de acordo com a norma do DIN. A determinação da dureza (kg) foi feita em um Durômetro para pellets da marca Amandus Kahl. Por fim, os dados foram comparados com procedimentos da DIN. O diâmetro e o comprimento foram em média, respectivamente, 19,08 e 6,04 mm, sendo assim eles atenderam a norma para pellets, variando de 6,10 a 6,40 mm e de 15,7 a 21,3 mm, respectivamente. A quantidade de finos gerados pelos pellets (0,17%) ficou dentro do limite permitido pela norma da DIN, que considera valores menores que 3%. Já para a durabilidade mecânica, eles não atenderam a norma, apresentando valor médio de 86,95%. Para a densidade a granel, a norma exige valores acima de 600 kg/m³ e no presente experimento, os pellets obtiveram uma média de 190,12 Kg/m³. Os pellets apresentaram em média 31,92 Kg de dureza. A densidade energética indica o potencial da biomassa em termos energéticos por unidade de volume, obteve-se então, um valor médio de 9631,32 MJ/m³. Sabe-se que quanto maior a densidade energética liberada durante a queima, maior será a quantidade de energia por unidade volumétrica. Portanto, observou-se que o processo de peletização promoveu um incremento muito maior que o valor energético da biomassa. Esse incremento energético é de extrema importância para o transporte a maiores distâncias, armazenamento e geração de energia. Os pellets produzidos com madeira de pinus, no geral, apresentam qualidades desejáveis, sendo, portanto, tecnicamente viável como fonte alternativa de energia. |
Palavras-chave | pellet, pinus, energia |
Forma de apresentação..... | Painel |