Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3139

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Educação Física
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabriela de Paiva Coelho
Orientador JOAO CARLOS BOUZAS MARINS
Outros membros Mário Flávio Cardoso de Lima
Título Análise do consumo alimentar pós-treino de atletas universitários dos Jogos Universitários Mineiros de 2014
Resumo INTRODUÇÃO: A alimentação pós-treino é importante para a recuperação do glicogênio muscular e hepático, assim como aperfeiçoar a recuperação muscular. A alimentação pós-treino deve priorizar o consumo de carboidratos de rápida absorção até duas horas pós-exercício, promovendo maior liberação de insulina contribuindo no aumento da síntese de glicogênio e uma maior síntese proteica muscular, garantindo assim os efeitos desejados. Contudo, dados sobre o consumo de alimentos no período pós-treino (quantidade, tipo e frequência) são escassos na literatura. OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar nas duas horas pós-treino dos atletas de modalidades de quadra que participaram dos Jogos Universitários Mineiros no ano de 2014 sediados na cidade de Viçosa-MG. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 31 indivíduos (20 homens e 11 mulheres). Foram entrevistados atletas das cidades de Belo Horizonte (n=9), Viçosa (n=6), Ouro Preto (n=4), Uberlândia (n=5), Lavras (n=3) e Barbacena (n=4), das modalidades de basquete (n=21), futsal (n=1), handebol (n=2) e vôlei (n=7). Os atletas responderam um questionário semiquantitativo de frequência alimentar elaborado especificamente para este fim, contendo 7 perguntas. Todos os voluntários foram abordados durante os dias de realização dos jogos. RESULTADOS: O tempo de prática do esporte indicou que 2 (6,5%) atletas praticam a menos de 3 meses; 2 (6,5%) praticam de 3 a 6 meses e 27 (87,1%) praticam a mais de 2 anos. Os treinos são divididos em 1 vez por semana (n=3) (9,7%), 2 vezes por semana (n=11) (35,5%), 3 vezes por semana (n=8) (25,8%), 4 vezes por semana (n=2) (6,5%), 5 vezes por semana (n=6) (19,4%), 6 vezes por semana (n=1) (3,2%). Em relação a duração diária desses treinos foi observado que 3 (9,7%) indivíduos treinam de 60 a 90 minutos, 25 (80,6%) indivíduos de 90 a 120 minutos e 3 (9,7%) indivíduos em tempo maior que 2 horas. No pós-treino 32,3% dos atletas alegaram consumir frutas sendo a maioria consumida 3 ou mais vezes por semana (n=5). O consumo de Barra de cereais é de 16,1%, com maior frequência de consumo em 2 vezes por semana (n=2). O consumo de água foi de 96,8% com frequência de 3 vezes ou mais por semana (n=26). Bebidas energéticas e repositores obtiveram frequência de consumo de 6,5% e 16.1% respectivamente. O consumo de Leite foi de 35,5%, com maior consumo de 2 vezes ou mais por semana (n=4). O consumo de refrigerante e suco foi de 16,1% e 48.4% respectivamente, sendo a maior frequência de consumo desses dois alimentos, maior que 1 vez por semana (n=3 e n=7 respectivamente). CONCLUSÃO: Entre os atletas foi observado maior consumo pós-treino de água, seguido pelo consumo de suco, leite e frutas. A preferência por líquidos ou alimentos com maiores teores de água após o treino pode estar relacionada a desidratação provocada pela atividade física. O aporte proteico foi considerado baixo após exercício. São necessários mais estudos para melhorar a análise quantitativa do consumo alimentar pós-treino.
Palavras-chave pós-treino, jogos universitários mineiros, consumo alimentar
Forma de apresentação..... Painel
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