Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3063

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Vanessa do Carmo Eleto Hamadé
Orientador MARCOS INACIO MARCONDES
Outros membros Cassiano Fernandes Lobo, Marta Maria dos Santos Fontes, Pedro Henrique de Oliveira Teixeira, Wilian Izidoro Caetano
Título Avaliação do pH da digesta de diferentes partes do trato gastrintestinal de bezerros no pré e pós desmame
Resumo Objetivou-se avaliar o pH da digesta das secções do trato gastrintestinal de bezerros da raça Holandesa abatidos no pré e pós desmame, recebendo níveis de leite. Foram utilizados 32 animais da raça Holandesa com peso vivo ao abate de 68.4±4.4 kg, abatidos aos 59 e 87 dias de idade. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 × 2. Os fatores foram níveis de leite (2, 4, 6 e 8 kg/dia; 296.7% de PB e 319.4 g/kg de EE) e idade ao abate (59 ou 87 dias de idade). Os animais foram alimentados duas vezes ao dia, todos recebendo concentrado (192,5 g/kg de PB e 133,2 g/kg de FDN) sendo os abatidos aos 87 dias desmamados aos 59 dias, tendo o leite substituído por feno de Coast-cross (Cynodon sp.; 124.5 g/kg de PB). Os animais foram abatidos através de concussão cerebral seguida de sangria. Após abatidos tiveram as vísceras retiradas e seccionada em rúmen (RU), omaso (OM), Abomaso (AB), duodeno (DU), Jejuno (JE), íleo (IL), Cólon (CO) ceco(CE) e reto (RE), Os dados foram analisados em esquema de medidas repetidas no espaço, sendo as secções as medidas, repetidas dentro de cada animal, matriz de estrutura de covariância não estruturada (UN) através do procedimento MIXED (SAS 9.2), adotando-se α igual a 0,05. Observou-se efeito significativo (P<0,05) para o efeito da interação entre secção e idade ao abate, trazendo a inferência de que o comportamento do pH nas secções é diferente entre as idades de abate. As médias observadas em cada secção nos animais abatidos aos 59 dias foram 6,21, 5,93, 2,97, 5,76, 6,60, 6,68, 6,55, 6,67, 6,64; aos 87 dias foram 5,27, 5,19, 3,60, 5,48, 6,58, 6,45, 5,76, 5,76, 5,80 nas secções RU, OM, AB, DU, JE, IL, CO, CE e RE, respectivamente. Observou-se valores de pH superiores (P<0.05) nos animais de 59 dias, nas secções RU, OM, CE, CO e RE. Os menores valores de pH no RU e OM dos animais de 87 dias provavelmente se devem pelo maior tempo de colonização de fermentação ruminal do feno adicionado na dieta. Os menores valores de CE, CO e RE também nos animais de 87 dias podem indicar fermentação no ceco destes animais, ausente nos de 59 dias, pois esses não apresentaram (P>0,05) redução de pH nas secções após o duodeno. Faz-se necessário investigação dos efeitos da fermentação no intestino grosso após a desmama, distinguindo entre desenvolvimento do ceco ou presença de dieta fibrosa. Conclui-se que o pH ruminal e do intestino grosso de bezerros desmamados é inferior aos animais pré desmame.
Palavras-chave Desmame, Fermentação, Leite
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.