Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3061

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Thamyres Reis de Assis
Orientador JOSE ANTONIO SARAIVA GROSSI
Outros membros André Malacarne Milanez, JOSE GERALDO BARBOSA
Título Uso de ácido giberélico para promover atraso da senescência em hastes cortadas de inhame-chinês (Alocasia cucullata)
Resumo A floricultura nacional apresenta-se como um setor dinâmico em constante desenvolvimento, movimentando milhões de reais anualmente. Apesar das flores se apresentarem como o produto de maior destaque nesse mercado a produção e comercialização de folhagens é de suma importância. Essas possuem a função de compor arranjos, devido ao contraste estabelecido com a flor principal. Ao serem colhidas, as folhas se tornam um produto perecível, apresentado sinais de senescência em poucos dias. Esse fato interfere diretamente na qualidade do produto. De forma geral produtos químicos a base de hormônios vegetais possuem uma ampla utilização para a conservação de flores e folhagens de corte. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de um produto comercial a base de ácido giberélico (Progibb) sob diferentes tempos de tratamento em hastes cortadas de inhame-chinês. As hastes foram adquiridas de um produtor local de flores e plantas ornamentais do município de Viçosa, MG. Antes da colheita as hastes foram padronizadas através da análise de critérios como coloração, tamanho, rigidez e área foliar. Depois de colhido o material foi encaminhado para o Setor de Floricultura da Universidade Federal de Viçosa. Utilizou-se quatro concentrações do produto comercial Progibb® 0, 25, 50 e 100 mgL ̄¹. Após esta etapa as hastes foram distribuídas aleatoriamente em frascos individuais contendo a solução em concentração conhecida. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, quatro concentrações de Progibb e dois tempos (6 e 24 horas) de tratamento pulsing. Decorrido esse tempo, os vidros assim como as hastes foram lavados em água corrente para eliminar qualquer resíduo do produto, e posteriormente o vidro foi preenchido com um volume 250 mL de água. Posteriormente seguiram-se as avaliações. Os parâmetros avaliados foram o peso fresco, volume de água absorvido, além de análises visuais. O volume de água absorvido e o peso das hastes foram mensurados a cada três dias e a água era renovada após a avaliação.Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias avaliadas pelo teste Tukey em nível de 5% de probabilidade pelo programa Sisvar. A partir do décimo oitavo dia de avaliação houve interação entre o tempo de tratamento e a concentração, sendo que a concentração de 50mgL ̄¹ no tempo de 6 horas foi a mais efetiva em relação ao peso das hastes. Quanto ao volume absorvido as hastes tratadas por 6 horas na concentração de 25mgL ̄¹, obtiveram maiores médias. Em relação à avaliação visual as hastes que ficaram submersas por um tempo de 6 horas em concentrações de 25 mgL ̄¹ se mantiveram verdes por mais tempo. O uso do ácido giberélico na concentração de 25 e 50 mgL ̄¹ em tratamento pulsing de 6 horas foi mais eficiente em retardar o processo de senescência em hastes de Alocasia cucullata. Hastes tratadas com Progibb na maior concentração apresentaram sintomas de intoxicação.
Palavras-chave pós-colheita, ácido giberélico, Alocasia cucullata
Forma de apresentação..... Painel
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