Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3058

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fontes e produção de energia
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Nívea Soares Amoroso Lima
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Carlos Miguel Simões da Silva, Fernanda Barbosa Ferreira, Isadora Silva Corradi, Mateus Alves de Magalhães
Título Caracterização de pellets de ponteira de eucalipto
Resumo A colheita florestal gera muitos resíduos, dentre eles estão a ponteira e as folhas, os quais podem ser utilizados para geração de energia. Uma nova forma de aproveitamento energético desses resíduos é a produção de pellets. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar pellets produzidos a partir de ponteira e folhas de eucalipto. Após a colheita, foi feita uma pré-secagem até 16% de umidade em base seca da matéria e em seguida, o material passou por um moinho martelo e logo após, por uma peneira com abertura de 2 mm de diâmetro. Os pellets foram produzidos em uma prensa peletizadora laboratorial da marca AmandusKahl, modelo 14-175 com capacidade para produção de 50 kg.h-1, sendo produzidos aproximadamente 2,5 kg de pellets. A temperatura média de peletização foi de 90ºC. Determinou-se a densidade a granel, umidade, diâmetro, comprimento, densidade energética, dureza, durabilidade e a porcentagem de finos dos pellets. Obteve também os valores de umidade e densidade a granel do material utilizado (ponteira + folhas de eucalipto). A resistência mecânica dos pellets foi determinada por meio da porcentagem de finos e da durabilidade mecânica. Estas são importantes propriedades para o conhecimento do comportamento dos pellets, sendo desejável menor valor para finos e maior para a durabilidade mecânica. A quantidade de finos gerados pelos pellets(0,04%) ficou abaixo do máximo permitido pela norma DIN EN 14961-6 (2012), que considera valores menores que 3%. Para a durabilidade mecânica, os pellets atenderam as especificações da norma, apresentando valor médio de 98,7%. As dimensões diâmetro e comprimento atenderam a norma para pellets, variando de 6,10 a 6,40 mm e de 15,7 a 21,3 mm, respectivamente. Para a densidade, a norma exige valores mínimos de 600 kg/m³ e no presente experimento, os pellets não alcançaram esse valor, mesmo a densidade tendo aumentando aproximadamente 3 vezes com o processo. A densidade energética indica o potencial da biomassa em termos energéticos por unidade de volume. Os pellets apresentaram valor médio de 8359,45 MJ/m³. Quanto maior a densidade energética, maior será a quantidade de energia por unidade volumétrica. Portanto, observou-se que o processo de peletização promoveu um incremento energético de aproximadamente 3 vezes, já que a densidade energética da biomassa foi, em média, 2445,42 MJ/m³. Esse incremento energético é de extrema importância para o transporte a maiores distâncias, armazenamento e geração de energia.
Palavras-chave pellet, biomassa, energia
Forma de apresentação..... Painel
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