Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3055

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Solos
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Thaís Lopes Leal Cambraia
Orientador RENILDES LUCIO FERREIRA FONTES
Outros membros LEONARDUS VERGUTZ, Pedro Silva Corrêa Netto, VICTOR HUGO ALVAREZ VENEGAS
Título Biofortificação agronômica do feijão com Zn
Resumo A deficiência de Zn nas plantas pode causar queda na produtividade agrícola e na qualidade nutricional dos alimentos, o que por sua vez, pode refletir diretamente na subnutrição humana por Zn. Uma alternativa para esse problema é produzir alimentos com maior qualidade nutricional. Para isso, pode-se adicionar ao solo, ou diretamente via foliar, fertilizantes contendo Zn, com a finalidade de aumentar o teor desse nutriente em partes comestíveis, como o grão. Essa prática é conhecida como biofortificação agronômica. Ela é relativamente recente, e pode ser realizada para microelementos como o Zn, Fe, Se, entre outros. Até o momento poucas culturas foram estudadas. Para o feijão, apesar da sua importância na economia e alimentação humana, não há registros de estudos sobre o enriquecimento do seu grão com Zn a partir da biofortificação agronômica. Por isso, o objetivo desse trabalho foi estudar o enriquecimento do grão de feijão com Zn pelo manejo da adubação, aplicando-se o Zn via foliar. Foi montado um experimento na casa de vegetação do Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – UFV. O solo utilizado foi um Latossolo Vermelho-Amarelo, o qual foi seco, peneirado, corrigido a acidez e adubado. O experimento teve 32 tratamentos no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos constituíram um fatorial 2[(3x6)-2]. Duas cultivares de feijão, Madre Pérola e Carioca 1030; três formas de parcelamento da pulverização com Zn nas folhas (parcelamento I, II e III) e seis doses de Zn. No parcelamento I, a dose de cada tratamento foi dividida em três aplicações, realizadas nos estágios V4, R7 e R8, o parcelamento II, as doses foram aplicadas em R7 e R8 e no parcelamento III, foi feita uma única aplicação na fase R8. As doses de Zn para pulverização foliar foram definidas pelas concentrações: 0; 120; 240; 480; 720 e 1200 g/ ha de Zn. A fonte utilizada foi o ZnSO4.7H2O. A unidade experimental foi composta por um vaso contendo 3 dm3 de solo com duas plantas de feijão. Realizou a análise do teor de Zn na semente em espectrômetro de emissão óptica acoplado ao plasma induzido. Os dados foram analisados por meio da análise de variância a 5 % de probabilidade, ajustando-se equações de regressão para os efeitos das doses e fazendo-se o teste t para comparar variedades e épocas. Não houve diferenças entre as variedades, nem quanto às formas de parcelamento, no que se refere ao acúmulo de Zn no grão. Houve resposta ao aumento da dose de Zn aplicada, quanto maior o a dose maior o teor de Zn no grão, sendo a resposta linear no intervalo de doses aplicadas. A indicação é que as cultivares Madre Pérola e Carioca 1030 têm capacidades iguais de acumular Zn no grão e que a aplicação do Zn em diferentes estágios da planta não interfere na quantidade acumulada no grão. A maior dose de Zn (1200g/ha) resultou em maior acumulo desse nutriente no grão de feijão.
Palavras-chave adubação, qualidade nutricional, nutrição de plantas
Forma de apresentação..... Oral
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