Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3051

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Esporte, saúde e lazer
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Jaqueline Salgado Lopes
Orientador LEONICE APARECIDA DOIMO
Outros membros France Araujo Coelho, GIANA ZARBATO LONGO, Kátia Josiany Segheto, Wellington Segheto
Título Nível de atividade física no lazer e conhecimento sobre doenças crônicas não transmissíveis em adultos jovens na cidade de Viçosa – MG
Resumo A prática regular de atividade física é uma alternativa não farmacológica para prevenção de diversas doenças. Sabe-se que a atividade física praticada no lazer e de forma intencional trazem benefícios mais significativos para a saúde, porém dados relacionados a essa prática e estudos de base populacional ainda são escassos em nossa região. Além da prática regular de atividade física, o conhecimento sobre doenças crônicas não transmissíveis e os fatores de risco podem atuar como um importante mecanismo para adoção de um estilo de vida saudável. Assim, objetivou-se avaliar o nível de atividade física e de conhecimento sobre doenças crônicas não transmissíveis em adultos. Fizeram parte do estudo 660 indivíduos, na faixa etária de 20 a 39 anos (26,87 dp 5,48), de ambos os sexos. As variáveis analisadas foram o nível de atividade física no lazer e o conhecimento sobre doenças crônicas não transmissíveis a partir de quatro fatores (sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e alimentação inadequada) para doenças e agravos não transmissíveis e sete morbidades (diabetes, pressão alta, osteoporose, câncer de pulmão, depressão, infarto agudo do miocárdio e cirrose hepática). Além dessas variáveis, foram analisados os aspectos socioeconômicos e demográficos para caracterização da amostra. A coleta de dados compreendeu a aplicação do questionário e a mensuração de medidas antropométricas. Os participantes assinaram um termo de consentimento para participação na pesquisa, sendo esta aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Viçosa. Utilizou-se a estatística descritiva para caracterização da amostra, sendo os dados analisados no programa Stata, versão 13. A maioria dos entrevistados era do sexo feminino (51,52%), na faixa etária de 20 a 29 anos (69,09%), auto referiram não ter a pele branca (55,50%), solteiros (69,09%) e informaram possuir nove ou mais anos de escolaridade(87,20%). A prevalência de inatividade física foi observada em 70,30% dos avaliados, sendo as mulheres (75,59%) e a faixa etária de 30 a 39 anos (75,28%) aquelas com maiores frequências. Em relação às associações entre os fatores de risco e morbidades, observou-se que o maior percentual de resposta “correta” ocorreu entre o sedentarismo e as morbidades estudadas (5,56 dp 1,49), sendo o consumo abusivo de bebida alcoólica aquele que apresentou menor média de acerto (4,69 dp 1,90). A maior frequência de respostas corretas foram entre o sedentarismo e infarto agudo do miocárdio (93,47%), fumo e câncer de pulmão (97,67%), consumo excessivo de bebidas alcoólicas e cirrose (97,20%) e má alimentação e diabete mellitus (93,94%). Pode-se concluir que a inatividade física é elevada e que os maiores escores de associação entre os fatores de risco e as morbidades estão entre aqueles que mais são discutidos na mídia. Políticas públicas devem ser implementadas para a aumento do nível de atividade física e conhecimento sobre os fatores de risco e as morbidades.
Palavras-chave Nível de Atividade Física, Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, Adultos
Forma de apresentação..... Oral
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