Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3048

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia, ergonomia e segurança do trabalho
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Victor Roberto Verga Mendes
Orientador RITA DE CASSIA SILVA SANT ANA ALVARENGA
Outros membros ANA AUGUSTA PASSOS REZENDE, CHARLES LUIS DA SILVA, DELIO PORTO FASSONI, JOSE MARIA FRANCO DE CARVALHO
Título estudo da incorporação de po-de-couro em argamassas para construção civil
Resumo Grande parte dos processos com atividade econômica, atualmente, são fontes geradoras de resíduos, na forma de gases, líquidos ou sólidos, causando grande degradação ambiental e não contribuindo para um desenvolvimento sustentável. A construção civil é o setor da atividade tecnológica que consome grande volume de recursos naturais e se apresenta como uma alternativa para absorver os resíduos sólidos industriais. Nesse contexto, objetivou-se desenvolver neste projeto uma avaliação da viabilidade técnica e prática da incorporação de resíduo de couro (pó de couro) na fabricação de argamassas, com vistas a apontar soluções para o seu emprego como material de construção civil. Desta forma, pretende-se contribuir com novos componentes para a construção de habitações de interesse social e evitar que este resíduo seja destinado a aterros, minimizando assim, os danos para o meio ambiente. Inicialmente, realizou-se a caracterização física do agregado miúdo para produção das argamassas. Para isto, foram realizados os seguintes ensaios: análise de composição granulométrica, teor de materiais pulverulentos, massa especifica saturada superfície seca, absorção, impurezas or-gânicas e massa unitária no estado seco e solto, à luz das respectivas normatizações técnicas. Em seguida, procedeu-se à dissolução em meio básico do resíduo de pó de couro, na proporção de 1:1:1 de resíduo, base e água, respectivamente, obtendo-se assim o denominado resíduo tratado. Na etapa seguinte, foram realizadas as moldagens dos corpos de prova utilizando-se dois traços em massa, que são: 1:3 (uma parte de cimento Portland para três partes de areia) e 1:1:6 (uma parte de cimento Portland, uma parte de cal hidratada e seis partes de areia), mantendo-se um fator de consistência Flow table igual 130 ±10 mm, para o primeiro traço, e 220±10 mm para o segundo traço. Para fins de comparação, produziram-se dois grupos de corpos de prova distintos: com e sem adição de resíduo tratado. Para cada traço contendo resíduo tratado, estipularam-se duas porcentagens de sua adição, com teores de 5% e 10% em relação à massa de Cimento Portland. Para cada teor da mistura foram moldados 24 corpos de prova, dos quais foram ensaiados em grupos de seis corpos de prova aos 7, 14, 28 e 90 dias. Em cada idade, realizaram-se os ensaios de resistência à compressão axial e de resistência à tração por compressão diametral, utilizando-se três corpos de prova para cada um. Além disso, foram moldadas placas de argamassas com intuito de se medir a sua resistência de aderência em superfícies, simulando uma situação comum às obras de construção civil. Por último, foram realizadas as análises ambientais dos extratos lixiviado e solubilizado da argamassa com adição de pó de couro. Os resultados obtidos comprovam a viabilidade da incorporação do pó-de-couro em argamassa.
Palavras-chave residuo de couro, argamassa, meio ambiente
Forma de apresentação..... Oral
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