Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3043

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Cidadania, inclusão social e direitos humanos
Setor Departamento de Economia Rural
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Natália Soares Rodrigues
Orientador MARCELO LELES ROMARCO DE OLIVEIRA
Outros membros Cíntia Fernanda de Castro, Hanah Aridi Moura
Título Uma análise das estratégias de formação da rede de atores sociais contra empreendimentos minerários na Zona da Mata mineira
Resumo O presente trabalho procurou conhecer e analisar as estratégias de formação da rede de atores sociais contra os empreendimentos minerários na Zona da Mata mineira. É importante destacar que este projeto BIC-Jr faz parte de um projeto de pesquisa vinculado ao Departamento de Economia Rural da UFV. Portanto, nesta experiência, foi focado, sobretudo, no processo de conflito deflagrado com a possibilidade de implantação do mineroduto da empresa Ferrous Ressources. Dessa forma a pesquisa se voltou, especialmente, para a organização da Campanha pelas Águas e Contra o Mineroduto da Ferrous, principal ator articulador que traz reflexões sobre os impactos provocados por esse tipo de empreendimento nas matas, nascentes e causando estragos notórios por onde passa. Evidenciando assim, a interligação com outros atores sociais, que lutam pelos mesmos objetivos, para alertar a população dos diversos estragos naturais e sociais com a implantação do mineroduto. A Campanha pelas Águas e Contra o Mineroduto da Ferrous, atua contra a multinacional que pretende escoar minério através de um mineroduto partindo de Mina da Viga, em Congonhas – MG até Presidente Kennedy –ES (passando por 22 municípios). Em sua trajetória, o mineroduto vai impactar matas e lavouras, atravessa rios, viola direitos dos proprietários, desapropria autoritariamente famílias e ainda acabam com as nascentes. É importante destacar que o empreendimento afetará a região rural da localidade denominada de Palmital, região está nasce o Ribeirão São Bartolomeu, passando pela localidade do Paraíso, e chegando até a lagoa da UFV onde dali segue o abastecimento para a instituição e para o município. Outro equívoco apontado no Relatório da Ferrous é que seus dados apontam que perto de seis nascentes do Ribeirão São Bartolomeu seriam impactadas com a obra, no entanto, um estudo realizado pela Associação de Geógrafos Brasileiro - AGB (2012) apontam que o número de nascentes seriam aproximadamente 30. Portanto, são esses e vários outros recursos que a empresa usa para passar pelo processo de licenciamento, não levando em conta os diversos estragos que causará na vida das famílias atingidas e no próprio município de Viçosa, uma vez que se de fato o Ribeiro São Bartolomeu for impactado poderá comprometer o abastecimento do município e da própria UFV.
Palavras-chave mineroduto, conflitos socioambientais, redes sociais
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.