Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3039

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq/Balcão
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Herlon Meneguelli Alhadas
Orientador SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO
Outros membros Breno de Castro Silva, Danillo Figueiredo Teixeira Sathler, Laura Franco Prados, Marcos Vinicius Carneiro Pacheco
Título Rendimento de carcaça de bovinos nelores alimentados com dietas suplementadas ou não com calcário, fosfato bicálcico e microminerais
Resumo Os minerais, mesmo em menores proporções no corpo, exercem funções essenciais no organismo animal, e a deficiência destes pode causar redução no desempenho dos mesmos. Para que haja sua assimilação, é necessário o fornecimento em níveis adequados na dieta, pois o excesso ou deficiência de um interfere na utilização do outro. Junto a isso, o fornecimento acima dos requerimentos nutricionais dos animais, além de resultar em prejuízos econômicos, acarreta maiores excreções destes nutrientes no ambiente, os quais podem atuar como importantes fontes de contaminações, como é o caso do fósforo. Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o rendimento de carcaça de bovinos nelores, suplementados ou não com calcário, fosfato bicálcico e microminerais. Foram utilizados 35 bovinos machos não castrados, com peso corporal médio de 250 kg e idade média de 7 meses. Os animais foram submetidos a quatro tratamentos, sendo estes: T1 – Suprimento de 100% das exigências descritas pelo BR-CORTE (2010) de Ca, P e microminerais; T2 – Suprimento de 100% das exigências descritas pelo BR-CORTE (2010) de Ca e P, sem adição do premix micromineral; T3 – Suprimento de 100% das exigências de microminerais, e sem adição de calcário e fosfato bicálcico; T4 – Dieta convencional sem adição de calcário, fosfato bicálcico e premix micromineral. Os animais foram confinados durante dois períodos distintos (P1=70 e P2=140 dias), e o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em arranjo fatorial 4 (níveis de minerais) × 2 (períodos de confinamento);. Antes dos abates, os animais foram submetidos a jejum de sólidos por 14 horas, sendo então pesados para obtenção do peso de corpo em jejum, sobre o qual se calculou os rendimentos de carcaça. Após esse período, os animas foram insensibilizados via concussão cerebral e sangrados via secção da jugular para escorrimento total de sangue. Em seguida, após a evisceração, o animal foi dividido em duas meias carcaças, as quais seguiram para a câmara de resfriamento, onde ficaram por 18h à 4°C, sendo então pesadas e calculado o rendimento de carcaça fria (RCF). Não houve interação entre os fatores (P=0,8619), sendo estes analisados separadamente. Os níveis de minerais na dieta não influenciaram significativamente o rendimento de carcaça (P=0,9493), que foi de 56,57% para T1, 56,84% para T2, 56,48% para T3 e de 56,80% para T4. Por outro lado, o período em que animal permaneceu confinado, influenciou significativamente o rendimento de carcaça (P<0,0001), sendo de 55,49% para P1 e 57,86% para P2. Este maior rendimento para maior tempo confinado se deve ao maior aporte de nutrientes que o animal recebeu. Sendo assim, a suplementação mineral não afeta o rendimento de carcaça de nelores em confinamento, o que pode representar maior economicidade para o produtor, e menos danos ao meio ambiente.
Palavras-chave Suplementação mineral, Produção animal, Poluição Ambiental
Forma de apresentação..... Painel
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