ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal) |
Setor |
Departamento de Fitotecnia |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Guilherme Pereira de Queiroz |
Orientador |
FRANCISCO AFFONSO FERREIRA |
Outros membros |
Camila Andrade Fialho, Douglas Teixeira Saraiva, Elisa Maria Gomes da Silva, Isadora Garcia Siebert |
Título |
Atividade e biomassa microbiana de solo rizosférico de espécies fitorremediadoras contaminado com picloram |
Resumo |
Áreas cultivadas com pastagens possuem um período crítico de prevenção à interferência de meses, o que demanda práticas de manejo que podem implicar em alto custo para o produtor. Assim, muito pecuaristas utilizam se de herbicidas que possuem longo efeito residual no solo e que controlariam as plantas daninhas por maior tempo com menor número de aplicações, como o herbicida picloram. Este herbicida, devido ao seu potencial período de persistência no solo, pode causar intoxicação de outras culturas sensíveis plantadas em sucessão ou rotação com pastagens. Contudo, a fitorremediação pode ser alternativa na redução desses resíduos no solo e viabilização do cultivo de outras espécies. A prática consiste na utilização de plantas que auxiliariam na degradação do contaminante no solo. Pode estar intimamente ligada a microbiota do solo, pois os micro-organismos podem participa de vias de degradação do protudo na ambiente. Assim, avaliou-se a atividade microbiológica no solo contaminado com o herbicida picloram. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 5x2, sendo 5 tipos de cultivos de espécies possivelmente remediadoras - Urochloa brizantha, Panicum maximum e Zea mays, além de dois tratamentos testemunhas sem cultivo em solo autoclavado e não autoclavado; esses cultivos foram combinados com ausência e presença de picloram (240 g i.a. ha-1 ou 1 L PADRON® ha-1) no solo. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Cada vaso com capacidade volumétrica de 3 dm3, preenchido com substrato, representou uma unidade experimental. Após 60 dias de cultivo coletou-se amostras de solo de cada vaso que foram submetidas a aplicação do herbicida. Após 24 horas da aplicação, estimou-se o C-CO2 evoluído do solo aos 4, 8, 12, 16, 20 e 24 dias de incubação. Ao final determinou-se o carbono da biomassa microbiana (CBM) e calculou-se o quociente metabólico (qCO2). O herbicida alterou somente o C-CO2 evoluído no solo rizosférico das espécies, não apresentando efeito no CBM e qCO2. O solo com Zea mays apresentou maior atividade microbiana na presença do picloram e a atividade em amostras que foram cultivadas com P. maximum e U. brizantha foi menor na presença do herbicida que em solos não contaminados, sugerindo menor degradação rizosférica do picloram por essas espécies. |
Palavras-chave |
Fitorremediação, herbicida, rizosfera |
Forma de apresentação..... |
Painel |