Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3034

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, FAPEMIG
Primeiro autor Guilherme Pereira de Queiroz
Orientador FRANCISCO AFFONSO FERREIRA
Outros membros Camila Andrade Fialho, Douglas Teixeira Saraiva, Elisa Maria Gomes da Silva, Isadora Garcia Siebert
Título Atividade e biomassa microbiana de solo rizosférico de espécies fitorremediadoras contaminado com picloram
Resumo Áreas cultivadas com pastagens possuem um período crítico de prevenção à interferência de meses, o que demanda práticas de manejo que podem implicar em alto custo para o produtor. Assim, muito pecuaristas utilizam se de herbicidas que possuem longo efeito residual no solo e que controlariam as plantas daninhas por maior tempo com menor número de aplicações, como o herbicida picloram. Este herbicida, devido ao seu potencial período de persistência no solo, pode causar intoxicação de outras culturas sensíveis plantadas em sucessão ou rotação com pastagens. Contudo, a fitorremediação pode ser alternativa na redução desses resíduos no solo e viabilização do cultivo de outras espécies. A prática consiste na utilização de plantas que auxiliariam na degradação do contaminante no solo. Pode estar intimamente ligada a microbiota do solo, pois os micro-organismos podem participa de vias de degradação do protudo na ambiente. Assim, avaliou-se a atividade microbiológica no solo contaminado com o herbicida picloram. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 5x2, sendo 5 tipos de cultivos de espécies possivelmente remediadoras - Urochloa brizantha, Panicum maximum e Zea mays, além de dois tratamentos testemunhas sem cultivo em solo autoclavado e não autoclavado; esses cultivos foram combinados com ausência e presença de picloram (240 g i.a. ha-1 ou 1 L PADRON® ha-1) no solo. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Cada vaso com capacidade volumétrica de 3 dm3, preenchido com substrato, representou uma unidade experimental. Após 60 dias de cultivo coletou-se amostras de solo de cada vaso que foram submetidas a aplicação do herbicida. Após 24 horas da aplicação, estimou-se o C-CO2 evoluído do solo aos 4, 8, 12, 16, 20 e 24 dias de incubação. Ao final determinou-se o carbono da biomassa microbiana (CBM) e calculou-se o quociente metabólico (qCO2). O herbicida alterou somente o C-CO2 evoluído no solo rizosférico das espécies, não apresentando efeito no CBM e qCO2. O solo com Zea mays apresentou maior atividade microbiana na presença do picloram e a atividade em amostras que foram cultivadas com P. maximum e U. brizantha foi menor na presença do herbicida que em solos não contaminados, sugerindo menor degradação rizosférica do picloram por essas espécies.
Palavras-chave Fitorremediação, herbicida, rizosfera
Forma de apresentação..... Painel
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