Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3032

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Késsia Leite de Souza
Orientador RENATO NEVES FEIO
Outros membros JORGE ABDALA DERGAM DOS SANTOS, Marco Antônio de Amorim Peixoto
Título Cariótipo de três espécies do gênero Aplastodiscus Lutz, 1950 (Anura: Hylidae) da Mata Atlântica
Resumo O gênero de pererecas verdes Aplastodiscus, endêmico da Mata Atlântica, foi criado para alocar a espécie A. perviridis e atualmente é composto por 15 espécies.Três grupos são reconhecidos: Aplastodiscus albofrenatus, A. albosignatus e A. perviridis. Com exceção de A. cavicola e A. weygoldti todas as espécies já apresentam cariótipos descritos. As espécies do grupo Aplastodiscus albofrenatus apresentam número cromossômico 2n=22, as do grupo Aplastodiscus perviridis apresentam número cromossômico 2n=24 e as do grupo Aplastodiscus albosignatus apresentam número cromossômico 2n=18 e 2n=20. A necessidade de estudos citogenéticos faz-se importante para a distinção das espécies morfologicamente similares e com grande variação cariotípica, como as do grupo Aplastodiscus albofrenatus e Aplastodiscus albosignatus. Nesse trabalho descrevemos o cariótipo de A. cavicola, A. weygoldti e de uma espécie nova, relacionada à A. cavicola, bem como evidenciamos as regiões organizadoras de nucléolo (NOR) através da técnica de impregnação de prata (Ag-NOR). Foram analisadas quatro espécimes de A.weygoldti, da RPPN Miguel Feliciano Abdala, Caratinga-MG, seis de Aplastodiscus sp. nov. do município de Serro-MG e três de A. cavicola de Viçosa-MG. As suspensões celulares para análise foram feitas a partir do epitélio intestinal dos indivíduos. Aplastodiscus cavicola e Aplastodiscus sp. nov. apresentam número cromossômico 2n=18. Essas similaridades citogenéticas indicam uma relação filogenética mais estreita entre essas espécies e confirma a relação de Aplastodiscus sp. nov. com o grupo A. albosignatus. Já A. weygoldti, apresentou número cromossômico de 2n=22, assim como, os padrões do grupo A. albofrenatus, onde todas as espécies apresentam 2n=22 cromossomos. A NOR foi detectada na região terminal dos braços longos dos homólogos do par nove em A. cavicola e Aplastodiscus sp. nov. corroborando com as marcações NOR encontradas em outras espécies do grupo, como em A. leucopygius e A. callipygius. Em A. weygoldti, a marcação da NOR ocorreu na região terminal dos braços curtos dos homólogos dos pares um, três e seis. O grupo a qual a esta espécie está alocada apresenta variação na distribuição da NOR podendo ocorrer em nos pares homólogos um e sete em A. albofrenatus, e seis e dez em A. ehrhardti (Carvalho et al, 2009). As análises feitas corroboram com a árvore filogenética proposta para o gênero (Gruber et al, 2012), bem como relaciona Aplastodiscus sp. nov. ao grupo A. albosignatus. Além disso, a caracterização cromossômica dessas espécies permite uma maior compreensão do relacionamento filogenético dessas em Aplastodiscus.
Palavras-chave citogenética, Anura, Aplastodiscus
Forma de apresentação..... Oral
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