Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social
20 a 25 de outubro de 2014
Trabalho 3031
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
| Setor | Departamento de Biologia Animal |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Vanessa Eler Seide |
| Orientador | TEREZINHA MARIA CASTRO DELLA LUCIA |
| Outros membros | Karina Dias Amaral, Lailla Cristina Gandra |
| Título | Efeito de extratos de plantas no sistema imune de operárias de formigas-cortadeiras (Formicidae:Attini) |
| Resumo | As formigas-cortadeiras, assim como todos os insetos sociais ao longo do processo evolutivo, desenvolveram diferentes métodos de defesa em busca da sobrevivência da colônia. A existência de um sistema de defesa altamente complexo nas formigas-cortadeiras tem dificultado o desenvolvimento de estratégias mais elaboradas de controle desses insetos praga. A procura de pontos de ruptura nesse sistema deve ser sempre considerada em pesquisas de modo que a introdução de agentes de controle biológico possa ser mais eficiente no processo de combate. Muito se tem investigado sobre as plantas tóxicas e, ou, repelentes das cortadeiras com o propósito de se obter substâncias com as propriedades desejáveis no controle desses insetos pragas. Essas pesquisas, porém não chegam a avaliar os efeitos desses tóxicos na fisiologia e no sistema de defesa das formigas. Nesse contexto, este trabalho visou avaliar a imunocompetência de operárias de Acromyrmex subterraneus subterraneus, A. subterraneus molestans, A. rugosus rugosus e A. niger, através da taxa de encapsulação e contagem do número de hemócitos totais presentes na hemolinfa e verificar o efeito que extratos de Ageratum conyzoides, Mentha piperita e Coriandrum sativum, exercem sob o sistema imune de operárias dessas subespécies de Acromyrmex, quando aplicados em doses subletais. O parâmetro utilizado para medir a imunocompetência foi a taxa de encapsulação de um antígeno padronizado, um micro filamento de náilon. A introdução deste antígeno induz a reação de encapsulação-melanização, sendo um dos principais mecanismos de defesa imune em invertebrados. Para a contagem dos hemócitos, a hemolinfa das operárias foi coletada com o auxílio de um microcapilar graduado. À esta hemolinfa forma adicionados corante Giemsa e uma solução tampão que impede a coagulação dos hemócitos. A solução foi transferida para câmara de Newbauer e posteriormente analisada sob microscópio óptico (Olympus). Os extratos de Ageratum conyzoides (mentrasto), Mentha piperita (hortelã) e Coriandrum sativum (coentro) foram diluídos em acetona na concentração de 5 mg/ml e aplicados topicamente nas formigas, com a ajuda de uma micro seringa Hamilton. Testes de média foram aplicados para aferir as diferenças dos parâmetros estudados. Em todos os casos, as diferenças estatísticas entre os parâmetros foram consideradas significativas quando p < 0.05. O valor médio da taxa de encapsulação, bem como do número de hemócitos dos diferentes grupos foram comparados por ANOVA, seguido da comparação de médias à posteriori pelo teste de Tukey. Verificou-se que os extratos atuam de diferentes maneiras nas subespécies de Acromyrmex pesquisadas. As operárias de A. subterraneus molestans sofreram maior ação desses extratos no seu sistema imune, que foi suprimido. As operárias de A. subterraneus subterraneus foram as menos afetadas pelos extratos, apenas dois deles provocaram alterações no sistema imune das mesmas. |
| Palavras-chave | Acromyrmex sp., encapsulação, controle biológico |
| Forma de apresentação..... | Painel |