Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3029

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ensino na saúde
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Carolina Ribeiro Bandeira
Orientador MARILANE DE OLIVEIRA FANI AMARO
Outros membros Camila Dias da Silva, ERICA TOLEDO DE MENDONCA, Lídia Miranda Brinati, Nádia Aparecida Soares Diogo
Título Caracterização dos usuários de insulina atendidos pelo centro HIPERDIA em Viçosa, Minas Gerais
Resumo O Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico, caracterizado por hiperglicemia crônica decor¬rente do comprometimento na produção e/ou utilização de insulina, sendo classificado em tipo 1, de natureza autoimune/idiopática ou tipo 2, por defeito na secreção e ação da insulina. A terapia substitutiva com a insulina constitui a opção mais eficiente, fazendo-se necessário que o usuário se oriente sobre como utilizá-la, uma vez que a eficiência de ação deste medicamento realciona-se a fatores envolvidos desde a sua aquisição até a aplicação. O presente estudo é parte do projeto intitulado “Promoção da saúde e prevenção de agravos em lesões cutâneas em pacientes diabéticos no HIPERDIA, Viçosa – MG”. O objetivo do trabalho foi caracterizar os usuários de insulina atendidos no HIPERDIA quanto ao sexo, tipo de diabetes, local e aplicação de insulina. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, realizado através da análise documental de questionários para usuários de insulina, aplicados aos pacientes atendidos no HIPERDIA, nos anos de 2012 e 2013. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFV, Protocolo nº 048/2012. Foram avaliados 101 questionários, destes, 75,24% de usuários são do sexo feminino e 24,75% do sexo masculino. No Brasil a prevalência de DM entre mulheres é maior em comparação com os homens, a qual pode ser devido às alterações advindas do climatério que poderia relacionar alterações hormonais às alterações metabólicas e propiciar o desenvolvimento da doença. Dentre o tipo de DM, 14,85% são do tipo 1 e 85,14% do tipo 2. Em muitos países a prevalência do DM tipo 2 tem elevado rapidamente, sendo o hábito alimentar um dos principais fatores determinantes passíveis desta modificação. Quanto à aplicação da insulina, 53,46% informaram realizar a auto-aplicação e 45,54% disseram ter alguém que realiza. Diante disso, os usuários devem ser capacitados quanto ao procedimento e encorajados a realizar o rodízio adequado, a fim de alcançar uma melhor absorção da insulina e evitar alterações na pele. Quanto ao local de aplicação da insulina, 2,97% aplicam apenas em um braço; 14,85% apenas nos dois braços; 15,84% apenas na barriga; 0,99% apenas nas pernas; 31,68% realizam o rodízio nos braços, barriga e pernas; e 33,66% foram considerados como outros, pois revezam entre braços e pernas, braços e barriga e braços e glúteos. Ou seja, os dados obtidos revelam que 68,31% aplicam incorretamente. O rodízio sistemático dos locais de injeção é recomendado para evitar alterações localizadas no tecido adiposo, o que promove uma absorção inadequada de insulina. Concluímos que os pacientes precisam de um melhor acompanhamento dos profissionais de saúde, principalmente, no que se refere à obtenção de orientações quanto ao local de aplicação da insulina. A equipe de enfermagem deve estar preparada para abordar este tema junto aos usuários, de forma a envolver sua família no cuidado, tornando-os participativos nesse processo.
Palavras-chave Diabetes Mellitus, insulina, enfermagem
Forma de apresentação..... Painel
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