Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3017

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Esporte, saúde e lazer
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Samuel Angelo Ferreira Oliveira
Orientador JOAO CARLOS BOUZAS MARINS
Outros membros Alisson Gomes da Silva
Título Temperatura da pele após exercício progressivo em ergômetro de braço.
Resumo Introdução: A termografia é uma técnica que permite compreender os ajustes termorregulativos que ocorrem durante um exercício. Ela torna possível monitorar as variações da temperatura da pele (TP) em tempo real, com alta sensibilidade e precisão. Contudo, na maioria dos casos, foram realizados estudos com exercícios utilizando membros inferiores. Por outro lado, poucos estudos avaliaram a resposta da TP em membros superiores como, por exemplo, em ergômetro de braços, que podem apresentar resposta variada pela diferença de demanda muscular. Metodologia: Um total de 10 homens (21,8 ± 1,8 anos; 72,73+ 7,36 kg; 1,78+ 0,06 m; 10,71 + 4,73 % gordura) foram submetidos a um teste progressivo em ergômetro Thecnogym Top 700®. O protocolo iniciou com 3 minutos de aquecimento a 20 watts sendo adicionado 15 watts a cada 2 minutos, até 85% da frequência cardíaca máxima estimada. Foram realizados termogramas (FLUKE®, TiR-25) do tronco e membros inferiores (posterior e anterior) após aclimatação de 10 minutos em repouso (REP), imediatamente após o exercício (PEX), e após 15 minutos de recuperação (REC-15min) a uma distância de 3 m, sendo a emissividade de 0,98. A TP das RCI foram obtidas através do software SmartView 3.1. O teste de Shapiro-Wilk foi usado para analisar a normalidade dos dados, sendo usado ANOVA de medidas repetidas para comparar os valores de TP pré e pós-teste e REC-15min, com post hoc de Bonferroni. Foi adotado p≤0,05 em todos os procedimentos e o SPSS 20.0 foi utilizado na análise estatística. Resultados: No momento REP-PEX houve redução significativa (P < 0,05) das RCI do peitoral (Δ 1,5°C), dorsal (Δ 0,9°C), perna anterior (Δ 1,4°C), isquiotibiais (Δ 1,1°C,) e panturrilhas (Δ 1,6°C), Abdome (Δ 1,8°C), lombar (Δ 1,5°C) e quadríceps (Δ 1,4°C). Já bíceps, tríceps e antebraço anterior não apresentaram diferenças significativas nesse momento. Em relação ao PEX-REC15min houve aumento significativo (p<0,05) da TP em todas as regiões (peitoral Δ 1,4°C; dorsal Δ 1,2°C; perna anterior Δ 0,9°C; isquiotibiais Δ 1,0°C; panturrilhas Δ 1,2°C; Abdome Δ 1,2°C; lombar Δ 0,7°C; quadríceps Δ 0,9°C; bíceps Δ 1,1°C; tríceps Δ 1,2°C; antebraço anterior Δ 1,0°C). No momento REP-REC15min a TP de REP foi maior que a REC15min nas RCI Abdome (Δ 0,6°C), lombar (Δ 0,7°C) e quadríceps (Δ 0,5°C). As RCI que a TP foi significativamente maior na REC15min em relação ao REP foram bíceps (Δ 1,2°C) , tríceps (Δ 1,5°C) e antebraço anterior (Δ 1,0°C). Conclusão: A resposta TP é variável em função da RCI analisada, havendo na maior parte dos casos uma redução da temperatura principalmente imediatamente finalizado o teste e aumento após o período de recuperação em bíceps e antebraços.
Palavras-chave Termografia, Exercício Progressivo, Temperatura da Pele
Forma de apresentação..... Oral
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