ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
João Victor Canazart Rodrigues |
Orientador |
ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA |
Outros membros |
Afonso Frade Canuto, Clébson dos Santos Tavares, Oscar Fernando Santos Amaya, Thadeu Carlos de Souza |
Título |
Suscetibilidade de duas populações de Spodoptera frugiperda à proteína Cry1F de Bacillus thuringiensis |
Resumo |
O desenvolvimento das plantas transgênicas que expressam toxinas de Bacillus thuringiensis tem mostrado ser uma valiosa ferramenta no controle de insetos pragas como Spodoptera frugiperda. No entanto, a evolução de resistência nos insetos alvos ameaça o sucesso desta tecnologia no Brasil assim como está acontecendo em outros países. No caso de S. frugiperda, há vários relatos de resistência a inseticidas utilizados no seu controle no Brasil e nos EUA. Além disso, foi documentado um caso de resistência ao milho transgênico expressando a proteína Cry1F, no campo, em Porto Rico. Um dos passos para implementar um programa de manejo de resistência de insetos às plantas Bt inclui a determinação da susceptibilidade para populações de diferentes localidades geográficas, o que posteriormente permite testar se ocorrer evolução de resistência em populações do inseto (i.e. redução suscetibilidade). Nesse sentido, objetivou-se nesse trabalho estabelecer a linha base de susceptibilidade à toxina Cry1F em populações de S. frugiperda. Os insetos usados foram provenientes de Viçosa (MG) e Bom Jesus(PI). Como população susceptível de referencia foi utilizada uma linhagem mantida sem exposição a inseticidas por mais de dez anos na Embrapa em Milho e Sorgo. Larvas neonatas das três populações foram expostas a concentrações crescentes da toxina Cry1F na superfície dieta artificial. Sete dias depois foram avaliadas a inibição do crescimento e a mortalidade. Os resultados indicam que existe variação na CL50 das populações, sendo a população de Viçosa duas e quatro vezes menos susceptível que a população do sul do Piauí e população suscetível de referencia respectivamente. Na inibição de crescimento se observou padrões similares. As diferenças de suscetibilidade observadas refletem a variação natural da susceptibilidade à toxina Cry1F, que pode estar influenciada pela exposição previa das populações ao milho transgênico nessas localidades. Contudo, não se observaram altos níveis de resistência à toxina de B. thuringiensis nas populações. |
Palavras-chave |
Milho transgênico, concentração letal, toxinas Cry |
Forma de apresentação..... |
Painel |