Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2927

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor João Victor Canazart Rodrigues
Orientador ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA
Outros membros Afonso Frade Canuto, Clébson dos Santos Tavares, Oscar Fernando Santos Amaya, Thadeu Carlos de Souza
Título Suscetibilidade de duas populações de Spodoptera frugiperda à proteína Cry1F de Bacillus thuringiensis
Resumo O desenvolvimento das plantas transgênicas que expressam toxinas de Bacillus thuringiensis tem mostrado ser uma valiosa ferramenta no controle de insetos pragas como Spodoptera frugiperda. No entanto, a evolução de resistência nos insetos alvos ameaça o sucesso desta tecnologia no Brasil assim como está acontecendo em outros países. No caso de S. frugiperda, há vários relatos de resistência a inseticidas utilizados no seu controle no Brasil e nos EUA. Além disso, foi documentado um caso de resistência ao milho transgênico expressando a proteína Cry1F, no campo, em Porto Rico. Um dos passos para implementar um programa de manejo de resistência de insetos às plantas Bt inclui a determinação da susceptibilidade para populações de diferentes localidades geográficas, o que posteriormente permite testar se ocorrer evolução de resistência em populações do inseto (i.e. redução suscetibilidade). Nesse sentido, objetivou-se nesse trabalho estabelecer a linha base de susceptibilidade à toxina Cry1F em populações de S. frugiperda. Os insetos usados foram provenientes de Viçosa (MG) e Bom Jesus(PI). Como população susceptível de referencia foi utilizada uma linhagem mantida sem exposição a inseticidas por mais de dez anos na Embrapa em Milho e Sorgo. Larvas neonatas das três populações foram expostas a concentrações crescentes da toxina Cry1F na superfície dieta artificial. Sete dias depois foram avaliadas a inibição do crescimento e a mortalidade. Os resultados indicam que existe variação na CL50 das populações, sendo a população de Viçosa duas e quatro vezes menos susceptível que a população do sul do Piauí e população suscetível de referencia respectivamente. Na inibição de crescimento se observou padrões similares. As diferenças de suscetibilidade observadas refletem a variação natural da susceptibilidade à toxina Cry1F, que pode estar influenciada pela exposição previa das populações ao milho transgênico nessas localidades. Contudo, não se observaram altos níveis de resistência à toxina de B. thuringiensis nas populações.
Palavras-chave Milho transgênico, concentração letal, toxinas Cry
Forma de apresentação..... Painel
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