ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Botânica |
Setor | Departamento de Biologia Vegetal |
Bolsa | Outros |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Lucas Borges Gomes Ferreira Pinto |
Orientador | RENATA MARIA STROZI ALVES MEIRA |
Outros membros | Ítalo Antônio Cotta Coutinho |
Título | Morfoanatomia e histoquímica dos nectários extraflorais foliares de Chamaecrista ensiformis var. ensiformis (Vell.) H.S. Irwin & Barneby |
Resumo | Lucas Borges Gomes Ferreira PINTO, Ítalo Antônio Cotta COUTINHO, Renata Maria Strozi Alves MEIRA O gênero Chamaecrista Moench (Leguminosae–Caesalpinioideae) tem ocorrência marcante em áreas abertas e ensolaradas, como em campos rupestres. Nesse gênero, a presença de glândulas secretoras, sobretudo no pecíolo, é marcante. Tais estruturas são denominadas nectários extraflorais, no entanto, descrições anatômicas detalhadas, bem como a caracterização da natureza química da secreção dessas glândulas, são escassas. O presente trabalho teve como objetivo proceder a análise morfoanatômica das estruturas encontradas em Chamaecrista ensiformis var. ensiformis (Vell.) H.S. Irwin & Barneby, espécie que pertence a seção Apoucouita. Esta espécie possui glândulas secretoras entre cada um dos pares de folíolos, destacando-se a do primeiro par de folíolos por seu maior tamanho. Amostras fixadas em FAA (provenientes de coleta em campo)e reidratadas de plantas herborizado foram utilizadas. O material foi incluído em metacrilato e seccionado em micrótomo rotativo automático. Para a descrição anatômica as secções foram coradas com azul de toluidina pH. 4.0 e analisadas ao microscópio de luz. Para confirmar a presença de polissacarídeos, secções das glândulas foram submetidas à reação com PAS (Periodic Acid Schiff), demonstrando a presença deste composto. O teste com glicofita para detecção de glicose foi realizado ainda em campo quando as glândulas estavam secretando, confirmando a presença de glicose na secreção. A natureza química do exsudado é correspondente àquela descrita na literatura para néctar. Dessa forma, confirma-se que as glândulas foliares presentes em Chamaecrista ensiformis var. ensiformis de fato correspondem a nectários extraflorais (NEFs). Em vista frontal, a superfície dos NEFs pode ser circular ou oval, com a região central côncava ou plana, o que confere uma morfologia cupuliforme ou pateliforme, respectivamente. Os NEFs são geralmente sésseis, embora excepcionalmente possa ocorrer uma porção estreita logo abaixo do estrangulamento da região secretora apical, que formam um pedúnculo curto com no máximo 2 vezes a altura da porção apical. Os NEFs são recobertos por uma epiderme secretora unisseriada sendo que em algumas regiões nota-se a presença de uma camada de hipoderme. O parênquima nectarífero, subjacente à epiderme, possui de 12-20 camadas celulares isodiamétricas e com denso conteúdo celular. Os NEFs são vascularizados por floema e xilema, sendo o floema presente em maior quantidade. As células da epiderme da porção central dos NEF possuem paredes mais finas, constituindo o provável local por onde o néctar é exsudado, no entanto, não foram notados poros secretores ou rompimentos da cutícula. Acredita-se que o néctar extravase por microporos da cutícula. (CNPq, FAPEMIG, CAPES, Projeto Floresta Escola) |
Palavras-chave | Leguminosae-Caesalpinioideae, estruturas secretoras, mucilagem. |
Forma de apresentação..... | Painel |