ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Botânica |
Setor |
Departamento de Biologia Vegetal |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq, FAPEMIG, Outros |
Primeiro autor |
Tamiris Lopes Elerati |
Orientador |
EDGARD AUGUSTO DE TOLEDO PICOLI |
Outros membros |
Aline das Graças Costa, COSME DAMIAO CRUZ, Natália Machado Silva, Samyra Alves Condé |
Título |
Morfometria foliar e discriminação de genótipos divergentes quanto à tolerância à seca de ponteiros de eucalipto quando submetidos à simulação de déficit hídrico |
Resumo |
A seca de ponteiros do eucalipto é um distúrbio fisiológico caracterizado pela seca das porções do ápice de galhos e de ramos da haste principal e da incidência de lesões ou minicancros nas inserções dos ramos e folhas. Em anos de ocorrência do surto, observa-se a redução do crescimento, a perda de touças, e da dominância apical. Condições que em conjunto resultam na queda na produtividade em madeira. Diante do exposto, este trabalho visa avaliar características da anatomia foliar genótipos contrastantes de eucalipto quanto à ocorrência da seca de ponteiros, submetidos a tratamentos de estresse osmótico. O experimento foi realizado num delineamento em blocos casualizados, onde cada bloco apresentava a combinação de quatro tratamentos (fatorial 4X4) (1 - bandejas com lâmina d’água de 3 cm, 2 - manejo padrão de viveiro, 3 - aplicação de solução de 100 g L-1 de polietileno glicol 6.000 (PEG) de dois em dois dias e 4 - aplicação de solução de 300 g L-1 de PEG de dois em dois dias junto ao procedimento padrão de irrigação do viveiro) e quatro genótipos comerciais distintos (híbridos E. grandis x E. urophylla): A - tolerante à seca, B - medianamente tolerante à seca, C - suscetível à seca e D - informação indisponível; disponibilizados pela empresa Suzano Papel e Celulose. Para cada uma das dezesseis combinações de genótipo e manejo do potencial osmótico foi selecionada uma planta por parcela de cada um dos cinco blocos avaliados. As amostras foliares foram coletadas ao final do experimento, dois meses após o início do tratamento de estresse hídrico. O teste de médias evidenciou diferenças significativas entre os clones. Contudo, somente o número de estômatos na face inferior permitiu a discriminação do clone suscetível que apresentou um maior número de estômatos por unidade de área, e a área foliar que foi significativamente superior no clone tolerante em comparação aos demais genótipos avaliados. A discriminação dos genótipos foi menos evidente, apesar dos tratamentos com o clone suscetível poder ainda ser destacada dos demais. Os resultados aqui apresentados sugerem que a analise da morfometria de características anatômicas do limbo foliar de eucalipto podem não ser adequadas ao uso com fins de seleção precoce para a tolerância à seca de ponteiros. Porém, deve se atentar para a possibilidade da heterofilia em eucalipto poder contribuir para viés dos dados, bem como a o relato da associação de características anatômicas de plantas adultas de eucalipto à tolerância ao déficit hídrico. Aparentemente, as características anatômicas podem contribuir para seleção de outras características de forma mais consistente do que para tolerância à seca de ponteiros. A validação destes dados ainda é necessária para a comprovação destas expectativas. |
Palavras-chave |
Morfometria, anatomia foliar, estresse hídrico |
Forma de apresentação..... |
Painel |