Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2820

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, infância e família
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Gisele Barroso Rosado
Orientador MARIA DO CARMO COUTO TEIXEIRA
Outros membros Alaiana Lopes Miranda, Lucas Baptista, Valquíria do Carmo de Sales
Título Até que ponto o reforço escolar pode ser positivo na aprendizagem do educando?
Resumo O presente trabalho tem por objetivo relatar nossas experiências como bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, subprojeto Pedagogia, que nos proporcionou um contato direto com crianças de escolas públicas e suas necessidades. Seu principal objetivo foi apresentar, a partir de nossas vivencias, a reflexão sobre o reforço escolar, seus pontos positivos e negativos. Foi por meio da observação-participante que procuramos compreender quais os fatores influenciam no processo de aprendizagem. Através das observações feitas e de nossas intervenções em sala de aula, foi possível notar que boa parte dos alunos tem dificuldade de aprendizagem por ter a autoestima muito baixa e que isso pode ser decorrente de sucessivos fracassos gerados por questões socioeconômicas, como, por exemplo, dificuldades financeiras das famílias, o que, por sua vez, pode gerar pouca participação da família nas atividades escolares, criando assim, um círculo vicioso que leva a sucessivos fracassos. Na escola fomos orientadas a trabalhar com reforço individual, especialmente de leitura, para estudantes do terceiro e quarto ano do ensino fundamental. Notamos que ao tirar o estudante da sala de aula, ele tem um ganho, pois podemos dar uma atenção especial e há menos chances de dispersão, no entanto, há perdas de conteúdos que são trabalhados pela professora com o restante da turma, além de problemas de discriminação sofridos pelos estudantes que precisam de reforço. Durante o reforço, trabalhamos com diferentes gêneros textuais visando melhorar a interpretação, a gramática e a ortografia, utilizando, como material de apoio, jogos pedagógicos enviados pelo MEC, para escolas públicas. Os estudantes que eram encaminhados para o reforço tinham diferentes percepções sobre o processo: alguns gostavam, achavam bom e viam o reforço como um apoio. Por outro lado, outros estudantes viam como punição, agindo com repulsa diante do fato de serem retirados de sala de aula para o reforço. A nossa experiência ainda em fase inicial, nos faz ver que o reforço escolar, tem pontos negativos e positivos e, se for realmente necessário, nunca deve ser dado concomitante com a aula e sim, deve ser uma atividade extra horário, com atividades dinâmicas e diferenciadas para despertar o interesse do estudante pelo estudo. Concluindo, os professores devem refletir sobre suas práticas e avaliar se estão motivando ou desmotivando os estudantes e devem procurar levar para a sala de aula materiais pedagógicos interessantes e metodologias diferenciadas para melhorar a aprendizagem de toda turma.
Palavras-chave Reforço escolar, Leitura, Metodologias diferenciadas de ensino-aprendizagem.
Forma de apresentação..... Oral
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