Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2812

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Juliana Morais de Castro Monteiro
Orientador SERGIO OLIVEIRA DE PAULA
Outros membros Michelle Dias de Oliveira Teixeira
Título Avaliação Da Atividade Antiviral Do Peptídeo HS-1 Obtido Do Anuro Hypsiboas semilineatus Contra o Vírus Dengue-3.
Resumo O Dengue é um arbovírus da família Flaviviridae que acomete grande parte da população mundial, possuindo quatro sorotipos (1-4), os quais ocasionam respostas imunes duradouras, mas diferentes. São vírus de RNA fita simples com polaridade positiva de aproximadamente 11Kb, codificando 10 proteínas, sendo 3 delas estruturais e 7 não estruturais. Estudos revelam que peptídeos de secreção de anfíbios possuem várias funções, dentre elas estão atividades antiviral e antimicrobiana, com isso, sequências destes peptídeos vêm sendo desenhadas, sintetizadas e testadas in vitro, a fim de obter compostos ativos para a fabricação de drogas de amplo espectro e de múltipla aplicabilidade. Os peptídeos de atividade antimicrobiana (PAM) são os mais estudados e eles devem apresentar uma toxicidade seletiva e rápida ação. Por não existir nenhuma droga antiviral eficaz conta os vírus da Dengue, temos por objetivo avaliar a atividade antiviral contra o dengue-3 de um peptídeo sintético, denominado HS-1, onde sua sequência foi obtida previamente da secreção do anfíbio anuro Hypsiboas semilineatus. Após realizar um teste de citotoxicidade, onde uma diluição seriada do mesmo a partir de 1mg/mL foi testada em monocamadas de células VERO, foram realizados ensaios de neutralização a fim de se investigar seu mecanismo de ação. O peptídeo foi incubado previamente com as células, com o intuito de verificar uma possível proteção dos receptores celulares, em seguida o peptídeo foi incubado previamente com o vírus, para verificar se o PAM age sobre a partícula viral e foi feito um terceiro ensaio, abaixando a temperatura do mesmo para 4°C, para que assim fosse possível analisar se a adsorção viral seria impedida. Os resultados foram promissores, pois mostraram que o peptídeo em questão age tanto sobre a partícula viral (desestruturando a mesma ou impedindo a adsorção) quanto na proteção dos receptores celulares. Os testes subsequentes serão testar se o peptídeo age sobre a internalização da partícula viral e sua replicação dentro da célula, além de avaliar frente aos demais sorotipos da dengue.
Palavras-chave Dengue, Peptídio antimicrobiano, Antiviral
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,61 segundos.