Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2803

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, diversidade e inclusão
Setor Colégio de Aplicação - Coluni
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor JULIA MARIA ALVES MEIRA
Orientador MARILDA APARECIDA IONTA
Outros membros LÍGIA LACERDA TEIXEIRA
Título A participação feminina na produção ciêntifica no CAp-COLUNI/UFV
Resumo Este projeto de pesquisa tem como objetivo mapear a participação feminina na produção científica do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa. Desde 2004, o governo estadual e federal tem lançado editais de fomento a iniciação científica no ensino médio e distribuído bolsas da Capes, do Cnpq e da Fapemig, aos estudantes interessados em desenvolver projetos de pesquisas nas diversas áreas de conhecimento. Além disso, nos últimos seis anos o Cap-COLUNI tem participado ativamente de olimpíadas científicas, nas áreas de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Nesse contexto, de ampliação das oportunidades de pesquisa e formação científica para os estudantes do ensino médio, pergunta-se neste projeto: qual é a participação feminina de alunas e professoras nos projetos de pesquisas e nas olimpíadas científicas? Existem áreas do conhecimento em que a participação feminina é mais expressiva? Hoje ainda se reproduz as distribuições de gênero tradicionais, que excluíam as mulheres das pesquisas em ciências e tecnologia? A ciência continua como um campo masculino? Para responder essas questões realiza-se um levantamento estatístico e uma análise qualitativa dos projetos científicos desenvolvidos ao longo dos últimos cinco na escola. Como se sabe, na distribuição de funções sociais por gênero, a mulher sempre foi relegada ao universo da vida privada e da domesticidade. Por sua vez, o homem foi destinado a conquistar o espaço público sendo responsável pelos trabalhos sérios e valorizados socialmente. Historicamente a educação feminina não fomentou o pensar científico, à produção acadêmica ou sequer à formação intelectual. No Brasil, por exemplo, as mulheres passaram a frequentar os cursos superiores apenas no final do século XIX. Como afirma Susan Besse, em seu livro Modernizando as desigualdades, a expansão da educação feminina no Brasil, nas primeiras décadas do século XX, instituiu uma política educacional de instrução que não promoveu a emancipação feminina. Esta pesquisa, portanto, busca discutir as continuidades e rupturas na formação das mulheres em relação ao passado e mapear contemporaneamente a atuação feminina na produção científica do Cap-Coluni.
Palavras-chave Mulheres, Ciência, Desigualdade de Gênero
Forma de apresentação..... Painel
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