Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2800

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Patrícia Fernandes da Silva
Orientador Júlio Claúdio Martins
Outros membros Obiratanea da Silva Queiroz, Renata Ramos Pereira, Tarcísio Visintin da Silva Galdino, Vitor Carvalho Ribeiro de Araujo
Título Metodologia para aplicação de inseticidas de ação lenta para o controle de insetos-praga
Resumo A Tuta absoluta é uma praga de ocorrência mundial causando danos diretos e indiretos à cultura do tomateiro, reduzindo assim a sua produtividade. No campo o principal método de controle da T. absoluta é a aplicação de inseticidas. No entanto as técnicas atuais de avaliação da toxicidade de inseticidas não simulam a situação de campo. Assim o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para aplicação de inseticidas de ação lenta sobre a T. absoluta que represente a situação de campo. O trabalho foi realizado no laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade Federal de Viçosa. Foram realizados três bioensaios. No primeiro bioensaio, com seis repetições, cada planta de tomate foi enumerada de 1ª a 9ª folha a partir do ápice caulinar. Cada folha foi retirada e o pecíolo imerso em água contida em frasco de vidro de 120 ml. Foram atribuídas notas para a cor da folha de 1 a 6, sendo um a cor amarelo palha e seis a cor verde e nota para a turgidez, enumerada de 1 a 6, sendo 1 igual a folha seca e 6 folha turgida. As avaliações foram feitas diariamente por uma semana. No segundo teste foi realizada a determinação do método de fornecimento de água a folha. Foram utilizadas garrafas pet transparentes, e em cada garrafa PET colocou-se os seguintes tratamentos: folha, folha com algodão umedecido, folha com algodão umedecido recoberto por papel alumínio e folha com pecíolo em água contida em frasco de vidro com 120 ml. Foram avaliadas a cor e a turbidez da folha. O ultimo teste foi a determinação do estágio de T. absoluta a ser utilizada. Larvas foram coletadas nas lavouras da região e as criações foram mantidas em laboratório. As folhas foram infestadas com ovos, lagartas do primeiro e segundo ínstar e acondicionadas dentro de uma garrafa PET. Foi verificado que da primeira à sexta folha do ápice caulinar permaneceram verdes nos setes dias de realização do bioensaio. A sétima e oitava folhas não permaneceram verdes a partir do sétimo e quinto dia, respectivamente e a nona folha desde a instalação do bioensaio já estava amarelada. Durante os sete dias de teste as folhas da primeira a sétima folha não permaneceram túrgidas a partir do sétimo e quinto dias respectivamente. As folhas só permaneceram túrgidas e verdes nos sete dias de avaliação quando seu pecíolo foi imerso em água contida em um frasco de 120 ml. Apenas as folhas com larvas de 2º instar apresentaram uma sobrevivência maior do que 90%. Portanto os bioensaios de toxicidade de inseticidas de ação lenta devem ser realizados em garrafas PET transparentes de dois litros contendo a 4ª folha a partir do ápice caulinar da planta de tomate, inserido em vidro de 120 ml com água e a infestação deve ser realizada com 10 larvas de segundo ínstar.
Palavras-chave traça do tomateiro, lagarta, folha de tomate
Forma de apresentação..... Oral
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