Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2786

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica e cirurgia animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Jovens Talentos/CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Barbara Costa Fernandes
Orientador EMILY CORRENA CARLO REIS
Outros membros ANDREA PACHECO BATISTA BORGES, Fabrício Luciani Valente, Renato Barros Eleotério, Rodrigo Viana Sepúlveda
Título Desenvolvimento e obtenção de células-tronco de medula óssea de coelhos e análise de seu cultivo in vitro para terapia celular
Resumo A medicina regenerativa é uma promissora área de pesquisa médica e veterinária que utiliza células e biomateriais para regeneração de tecidos ou órgãos por lesões traumáticas ou degenerativas, objetivando restaurar a função perdida. Parte importante é a terapia celular com células-tronco devido aos bons resultados obtidos e vasta área de atuação. A primeira etapa para o sucesso da terapia celular é a obtenção das células e seu cultivo in vitro para expansão do número de células, além dos trabalhos de caracterização para posterior implantação in vivo. Sendo assim, o presente trabalho buscou estabelecer a metodologia para obtenção e cultivo das células-tronco mesenquimais da medula óssea de coelhos, parâmetros essenciais para o sucesso de futuros estudos utilizando coelhos como modelo experimental para terapia celular em humanos e outros animais. Foram utilizados 12 coelhos da raça Nova Zelândia. A medula óssea foi coletada do fêmur utilizando agulha hipodérmica em seringa contendo solução fisiológica estéril com heparina sódica. Em capela de fluxo laminar as amostras foram filtradas e utilizou-se Ficoll seguido da centrifugação para separação das frações obtidas. Foram testados separadamente os meios de cultivo D-MEM e α-MEM, ambos acrescidos de glutamina, aminoácidos não-essenciais, soro fetal bovino e antibióticos. Foi realizada a curva de crescimento em cada meio. Escolhido aquele com melhores resultados, analisou-se o tempo de passagem ou subcultura com densidades de plaqueamento de 1.333 e 4.000 células/cm2 e a curva de crescimento após a criopreservação. O mínimo de 2,0 mL de medula óssea foi obtido de cada local de punção. A separação por gradiente de densidade utilizando o Ficoll mostrou-se pouco eficiente, sendo então abandonada. As curvas de crescimento obtidas com o teste de proliferação demonstraram que a taxa de crescimento das células obtidas no meio D-MEM foi maior e mais regular, com as fases: período lag nas primeiras horas de plaqueamento, pouco distinguível na imagem, seguido do período de crescimento em escala logarítmica até aproximadamente o 7° dia, seguido por decaimento. Foi observado que as células adquirem uma morfologia fibroblastóide e que aderem à superfície plástica, ambas características necessárias para a a definição das células obtidas como células-tronco. A densidade celular ideal de 4.000 células/cm2 se mostrou adequada para a rotina laboratorial, proporcionando a necessidade de passagens celulares a cada sete dias. A metodologia de criopreservação não se mostrou eficiente, uma vez que o número de células obtido foi muito inferior ao obtido com as células frescas. Sendo assim, o presente estudo estabeleceu a metodologia para coleta das células-tronco da medula óssea de coelhos e estabeleceu os parâmetros de cultivo utilizado meio D-MEM modificado com aditivos para se obter passagens a cada 7 dias após plaqueamento na densidade de 4.000 células/cm2. Agradecimentos: CNPq e CAPES.
Palavras-chave medicina regenerativa, terapia celular, células tronco mesenquimais
Forma de apresentação..... Painel
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