ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Clínica e cirurgia animal |
Setor |
Departamento de Veterinária |
Bolsa |
Jovens Talentos/CAPES |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq |
Primeiro autor |
Barbara Costa Fernandes |
Orientador |
EMILY CORRENA CARLO REIS |
Outros membros |
ANDREA PACHECO BATISTA BORGES, Fabrício Luciani Valente, Renato Barros Eleotério, Rodrigo Viana Sepúlveda |
Título |
Desenvolvimento e obtenção de células-tronco de medula óssea de coelhos e análise de seu cultivo in vitro para terapia celular |
Resumo |
A medicina regenerativa é uma promissora área de pesquisa médica e veterinária que utiliza células e biomateriais para regeneração de tecidos ou órgãos por lesões traumáticas ou degenerativas, objetivando restaurar a função perdida. Parte importante é a terapia celular com células-tronco devido aos bons resultados obtidos e vasta área de atuação. A primeira etapa para o sucesso da terapia celular é a obtenção das células e seu cultivo in vitro para expansão do número de células, além dos trabalhos de caracterização para posterior implantação in vivo. Sendo assim, o presente trabalho buscou estabelecer a metodologia para obtenção e cultivo das células-tronco mesenquimais da medula óssea de coelhos, parâmetros essenciais para o sucesso de futuros estudos utilizando coelhos como modelo experimental para terapia celular em humanos e outros animais. Foram utilizados 12 coelhos da raça Nova Zelândia. A medula óssea foi coletada do fêmur utilizando agulha hipodérmica em seringa contendo solução fisiológica estéril com heparina sódica. Em capela de fluxo laminar as amostras foram filtradas e utilizou-se Ficoll seguido da centrifugação para separação das frações obtidas. Foram testados separadamente os meios de cultivo D-MEM e α-MEM, ambos acrescidos de glutamina, aminoácidos não-essenciais, soro fetal bovino e antibióticos. Foi realizada a curva de crescimento em cada meio. Escolhido aquele com melhores resultados, analisou-se o tempo de passagem ou subcultura com densidades de plaqueamento de 1.333 e 4.000 células/cm2 e a curva de crescimento após a criopreservação. O mínimo de 2,0 mL de medula óssea foi obtido de cada local de punção. A separação por gradiente de densidade utilizando o Ficoll mostrou-se pouco eficiente, sendo então abandonada. As curvas de crescimento obtidas com o teste de proliferação demonstraram que a taxa de crescimento das células obtidas no meio D-MEM foi maior e mais regular, com as fases: período lag nas primeiras horas de plaqueamento, pouco distinguível na imagem, seguido do período de crescimento em escala logarítmica até aproximadamente o 7° dia, seguido por decaimento. Foi observado que as células adquirem uma morfologia fibroblastóide e que aderem à superfície plástica, ambas características necessárias para a a definição das células obtidas como células-tronco. A densidade celular ideal de 4.000 células/cm2 se mostrou adequada para a rotina laboratorial, proporcionando a necessidade de passagens celulares a cada sete dias. A metodologia de criopreservação não se mostrou eficiente, uma vez que o número de células obtido foi muito inferior ao obtido com as células frescas. Sendo assim, o presente estudo estabeleceu a metodologia para coleta das células-tronco da medula óssea de coelhos e estabeleceu os parâmetros de cultivo utilizado meio D-MEM modificado com aditivos para se obter passagens a cada 7 dias após plaqueamento na densidade de 4.000 células/cm2. Agradecimentos: CNPq e CAPES. |
Palavras-chave |
medicina regenerativa, terapia celular, células tronco mesenquimais |
Forma de apresentação..... |
Painel |