Resumo |
A transversalidade das ideias e discussões no tema “meio ambiente” pode-se dizer que na atualidade é um dos principais meios que corroboram na identificação de medidas e ações que podem minimizar ou mesmo conter os efeitos negativos produzidos contra a biodiversidade do planeta. Em via, o estado de Minas Gerais abriga parte do Bioma Mata Atlântica sendo considerado um dos mais ricos em biodiversidade. Nisso, em sintonia com as políticas de preservações adotadas, originadas mediante a preocupação com a qualidade do meio ambiente para a população, o IEF (Instituto Estadual de Florestas) baseado no Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade, vem realizando atividades para a sua construção, como oficinas que ocorreram de forma regionalizada e que foram distribuídas de acordo com as as bacias hidrográficas do Estado. O objetivo é que o plano se torne um instrumento de gestão pública para a conservação da biodiversidade. As oficinas tiveram a participação, além dos órgãos envolvidos, da sociedade civil, representantes da bacia envolvida no evento e foram compostas por cinco grupos de trabalho temáticos: Investigação Científica e Indução de Linhas de Pesquisa; Conservação da Biodiversidade; Agrobiodiversidade; Sociobiodiversidade e Temas Transversais. Este trabalho utilizou-se como base referencial a matriz elaborada com as informações produzidas, considerando os resultados das discussões ocorridas acerca dos temas transversais no Grupo de trabalho na VII Oficina do Plano, que envolveu a Bacia do Rio Doce e aconteceu nos dias 19 e 20 de junho de 2013, na cidade Governador Valadares. Discutiu-se, dentre outras coisas, as questões que atravessam todas as disciplinas: assuntos importantes, urgentes e presentes no desenvolvimento das questões ambientais. Neste sentido, abordando os “Aspectos Jurídicos”; a “Educação Ambiental” e os “Impactos Ambientais”. Como resultados das discussões apresentadas, chegou-se a três principais elementos de entraves relacionados ao Temas Transversais que envolvem a problemática quanto a proteção da biodiverisidade: 1.Inesistência, ineficiência e desatualização da legislação ambiental; 2.Deficiência na integração e não apropriação dos programas, projetos e ações de educação ambiental e 3.Ineficiência na implementação das políticas públicas para mitigação de impactos ambientais. A participação popular aliado ao conhecimento científico alargou o caminho a ser percorrido no que diz respeito aos trabalhos que permeiam a proteção da biodiversidade. Em suma, recomenda-se que os trabalhos a partir de então, sejam executados com uma visão sistêmica para um aprimoramento dos resultados obtidos nas discussões propostas acerca dos temas da transversalidade, estabelecendo e implantando as melhores estratégias possíveis de conservação e uso sustentável da biodiversidade. |