Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2776

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Lucas de Paulo Arcanjo
Orientador MARCELO COUTINHO PICANCO
Outros membros Álvaro Henrique Costa, Daniel Victor Chaves Neves, Rogério Machado Pereira, Tarcísio Visintin da Silva Galdino
Título Como as coleobrocas se relacionam com os métodos de propagação da seca da mangueira?
Resumo A seca da mangueira é uma importante doença na cultura da manga (Mangifera indica L.) no Brasil e em Omã podendo destruir toda a lavoura, o agente etiológico dessa doença é o fungo Ceratocystis fimbriata. Esse patógeno é inoculado na mangueira principalmente por meio das coleobrocas que são besouros broqueadores do caule. Nesse contexto a doença pode iniciar na parte superior da árvore e chegar por meio dos galhos até a parte basal sendo classificada como progresso basípeto. Quando os sintomas começam do tronco e chegam até o ápice da planta é denominado de progresso acróptero. A relação entre o método de desenvolvimento da doença e a intensidade de besouros associados na planta contribuirá para compreender como o microrganismo é disseminado, além de como será o controle da doença. No entanto pouco se conhece sobre a relação entre o ataque dos besouros nos dois diferentes métodos de propagação da doença. Desta maneira o objetivo do trabalho foi determinar a intensidade do ataque das coleobrocas em galhos de mangueira com progressos de evolução dos sintomas da doença basípetos e acrópetos. A pesquisa foi desenvolvida em lavouras de Itaocara RJ onde foram coletados galhos de 16 plantas. Nas quais oito plantas a doença se propagou de modo basípeto e nas demais se propagou de forma acróptera. Esse material foi transportado para o laboratório de Manejo Integrado de Pragas da UFV, fotografado e etiquetado. As fotos foram preparadas no programa Paint.NET 3.5 para facilitar a contagem dos furos no galho realizados pelas coleobrocas e em seguida com o auxílio do programa Image Tool 3.0 os furos foram referenciados nos eixos x e y. Posteriormente esses dados foram transferidos para planilhas do Excel e agrupados em amostras de 1x1 cm, obtendo-se assim de 210 a 916 amostras por galho. Através destes dados foram construídos mapas de distribuição das galerias confeccionadas pelas coleobrocas nos galhos avaliados, por meio do programa GS+ Geostatistics for the Environmental Sciences Versão 7.0. Após a análise dos dados verificou-se que os besouros estão presentes em maiores intensidades nos galhos onde o progresso da doença ocorreu de forma basípeta do que na forma acróptera. Verificou-se também que os besouros se distribuem de forma agregada nos galhos. Assim, pode se concluir que os besouros estão mais relacionados com as plantas onde os sintomas da doença se propagam de forma basípeta de forma agregada no caule.
Palavras-chave Hypocryphalus mangiferae, Distribuição espacial, Besouros de ambrosia
Forma de apresentação..... Oral
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