ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Ensino |
Área de conhecimento |
Ciências Humanas e Sociais |
Área temática |
Educação, diversidade e inclusão |
Setor |
Departamento de Educação |
Bolsa |
PIBID |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES |
Primeiro autor |
Layla Júlia Gomes Mattos |
Orientador |
ESTHER GIACOMINI SILVA |
Outros membros |
ALZIRA MARIA LEAL COELHO, Lillian Ferreira Rodrigues, MARIA APARECIDA FERREIRA FONTES |
Título |
Alfabetização de deficientes visuais no PIBID |
Resumo |
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Pedagogia/UFV do é desenvolvido em escolas municipais de Viçosa/MG e tem um subprojeto destinado à Educação Especial na perspectiva de educação inclusiva. Uma das áreas da educação especial é o atendimento a pessoas com deficiência visual caracterizada por acuidade visual menor que 0,1 com a melhor correção, ou campo visual abaixo de 20 graus e, denominada cega ou, com visão subnormal, quando a acuidade visual fica entre 20 a 50 graus e não há melhora com cirurgia ou recursos ópticos. O objetivo foi desenvolver adaptações didáticas para estes alunos realizarem as atividades acadêmicas na sala de aula comum. O trabalho foi realizado pelas bolsistas em duas escolas municipais, duas vezes por semana em horário letivo integral na sala de aula que estão matriculados. Os registros das observações foram descritivos na forma de relatório e feitos pós-evento. Um aluno está no 2º ano e tem cegueira congênita; o outro está no 1º ano e tem visão subnormal e ambos tem 7 anos de idade e frequentam a sala de recursos multifuncional. O aluno do 2º ano apresentou necessidade de ampliar seu esquema motor e sensorial, especialmente o tato para que adquira o uso da alfabetização em Braile. O aluno do 1º ano não reconhecia as letras do alfabeto e números, mas copiava conteúdos do quadro no caderno fora das linhas do papel e não lia o que escrevia. Sabia contar de zero a dez com material concreto. Para o aluno cego foram confeccionadas celas Braile ampliadas (para desenvolver o tato) com cada letra do alfabeto. Toda introdução de letra é acompanhada de objetos ou situações conhecidas para que faça uma associação, como o uso de aplicativos de áudio com sons de animais para favorecer a atenção e exploração dos sentidos. Com o aluno de baixa visão foram aplicadas atividades para o reconhecimento das letras em alfabeto móvel, primeiramente de forma sequencial e depois de modo aleatório para que a criança falasse o nome de cada uma delas. Na matemática usou-se o material dourado na resolução dos problemas. Para facilitar a transcrição no caderno sublinhou-se com caneta escura as linhas para melhor visualização. Foi também estimulada a coordenação motora com atividades para colorir. As dúvidas na escrita e na pronúncia pelo aluno eram respondidas pela bolsista tornando possível a continuidade das atividades. Os recursos utilizados para o aluno cego permitiram que ele já reconheça as vogais e algumas consoantes e associe a representação escrita com objetos ou pessoas que são conhecidas. Da mesma forma, o aluno com baixa visão obteve melhora da escrita nas adaptações do material gráfico, com a escrita correta de seu nome e maior reconhecimento de palavras e sílabas. Estes poucos recursos adaptados permitiram ampliar o desenvolvimento da aprendizagem de alunos com deficiência visual e ao mesmo tempo, auxiliaram na formação docente voltada a pensar e agir para uma inclusão de todas as pessoas na sociedade. |
Palavras-chave |
Docência, Educação Especial, Deficiência Visual |
Forma de apresentação..... |
Oral |