Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social
20 a 25 de outubro de 2014
Trabalho 2770
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
| Setor | Departamento de Entomologia |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Júlia Nogueira Duarte Campos |
| Orientador | MARCELO COUTINHO PICANCO |
| Outros membros | ELSON SANTIAGO DE ALVARENGA, Gabriela da Costa Resende, LAERCIO ZAMBOLIM, Lucas de Paulo Arcanjo |
| Título | Toxicidade de lactonas a Diaphania hyalinata |
| Resumo | As lactonas são moléculas químicas que estão presentes em diversas plantas e compostos metabólicos de animais. São utilizadas em inúmeros setores da indústria mundial e apresentam desde propriedades aromáticas até medicinais. Mesmo com uma grande utilização das lactonas pouco se sabe sobre sua utilização como inseticidas. O desenvolvimento de novas moléculas inseticidas é muito importante para o manejo de pragas na agricultura, pois muitos destes fitófagos adquirem resistência, necessitando assim de novas moléculas ao se pensar na rotação/substituição de produtos no controle químico. A Diaphania hyalinata, conhecida como ‘broca das cucurbitáceas’, é uma importante praga broqueadora de frutos em diversos cultivos comerciais como: melão; melancia; chuchu; abóbora; pepino, dentre outras. Assim, este trabalho teve por objetivo determinar a toxicidade de substâncias análogas a lactona à Diaphania hyalinata. Treze substâncias análogas a lactona (G10, G11, G12, G19, G20, G21, G22, G23, G24, G25, G26, G27 e G29) foram sintetizadas no Departamento de Química da Universidade Federal de Viçosa e posteriormente encaminhadas para o Laboratório de Manejo Integrado de Pragas do Departamento de Entomologia da mesma universidade onde foram realizados os testes de toxicidade; dose letal e tempo letal. Primeiramente o teste de toxicidade adotou-se a dose de 30 mg/g (mg de substância/ peso do inseto) onde se realizou aplicação tópica de meio microlitro da substância diluída em acetona através de microseringa. O delineamento utilizado foi o DIC com 3 repetições, sendo a parcela constituída de um pote plástico recoberto por organza contendo 10 lagartas de Diaphania hyalinata com fornecimento de alimento (folha de chuchu). Após o período de 48 horas as substâncias que apresentaram uma mortalidade igual ou superior a 80% foram selecionadas e passaram para os testes de dose letal (DL) e tempo letal (TL). No teste de DL se determinou a dose correspondente para cada mortalidade após 48 horas a partir da aplicação tópica, adotando-se a mesma metodologia do teste de toxicidade, sendo o delineamento utilizado DIC com 6 repetições. Utilizando a DL causadora de 90% de mortalidade, realizou-se o teste de TL, verificando o tempo de ação da substância para ocasionar a mortalidade de 50%. Seguindo a metodologia dos testes acima o delineamento utilizado para o teste de TL foi DIC com 120 repetições, sendo cada repetição constituída de uma lagarta de Diaphania hyalinata. As substâncias G10 e G26 se apresentaram ser tóxicas a Diaphania hyalinata. A substância G10 apresentou DL50 de 1,62 mg/g (x2= 2,91; gl=4; p=0,57). Entretanto a substância G26 apresentou TL50 de 800 minutos. Assim, as substâncias G10 e G26 são eficientes no controle da Diaphania hyalinata; a substância G10 é a mais tóxica e a substância G26 mata em menos tempo a Diaphania hyalinata. Com isso, ambas substâncias podem ser exploradas como possíveis moléculas no controle da praga em questão. |
| Palavras-chave | Lactona simples, Novos inseticidas, Diaphania hyalinata |
| Forma de apresentação..... | Oral |