Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2769

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Rodrigo Iglésias de Almeida
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Fernanda Fernandes Heleno, Lucas Henrique Figueiredo Prates, Mariane Borges Rodrigues de Ávila
Título Contaminação de grãos de arroz pelos inseticidas Bifentrina e Deltametrina
Resumo Agrotóxicos são usados globalmente para a proteção de alimentos ou como fitossanitários. Dentre os compostos mais utilizados como inseticidas protetores, tem-se o grupo químico dos piretróides. A utilização desses compostos teve uma crescente expansão, aumentando também a presença de resíduos nos alimentos, elevando o risco para os humanos e animais devido aos efeitos adversos que podem causar a longo prazo. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a contaminação dos grãos de arroz pelos inseticidas bifentrina e deltametrina durante o armazenamento. Para isso, grãos de arroz com casca, teor de água de 14% b.u., foram pulverizadas com uma solução contendo bifentrina, na concentração de 0,4 mg kg-1, e com uma solução contendo deltametrina, na concentração de 0,5 mg kg-1. Estas soluções foram preparadas diluindo os produtos comerciais em 2 L de água, ProStore 25 CE® (bifentrina, 16 mL t-1) e K-25 Obiol CE® (deltametrina, 20 mL t-1, doses recomendadas pelos fabricantes. A solução foi pulverizada nos grãos sobre uma lona de plástico utilizando um pulverizador manual. Em seguida, os grãos foram homogeneizados com um rodo, deixados em repouso durante 24 h, e armazenados em câmaras do tipo B.O.D., na temperatura de 25 °C, até 35 dias. De acordo com o intervalo de segurança estabelecido pela ANVISA (quatro semanas para bifentrina e duas semanas para a deltametrina), amostras de 200 g de arroz foram analisadas quanto aos resíduos de agrotóxicos aos zero, sete, 14, 21, 28 e 35 dias para bibentrina e aos zero, sete, 14 e 21 dias para deltamentrina. Para as análises, foram utilizadas 100 g de arroz com casca e 100 g de arroz sem casca. Depois de triturados, foram submetidos à extração sólido-líquido com partição em baixa temperatura (ESL/PBT). A extração foi realizada em triplicata com amostras de 2,0000 g do arroz triturado. À estas amostras foram adicionados o solvente extrator (acetonitrila, 4,0 mL) e água (2,0 mL para o arroz com casca e 4 mL de água para arroz descascado). Em seguida, agitou-se por 1 min em vortex e deixou-se resfriar por 6 h em freezer a -20 °C para separação das fases aquosa e orgânica. Os extratos orgânicos (1 mL) foram transferidos para um vial de 1,8 mL de capacidade para análise cromatográfica. Verificou-se que os inseticidas bifentrina e deltametrina não migraram da casca para o grão de arroz após 35 e 21 dias, respectivamente. Desta forma, se as recomendações dos fabricantes para utilização destes inseticidas forem respeitadas, não haverá contaminação dos grãos descascados.
Palavras-chave cromatografia gasosa, resíduos de agrotóxicos, arroz armazenado
Forma de apresentação..... Painel
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