Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2758

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Contabilidade gerencial, pública, controladoria e finanças
Setor Departamento de Administração e Contabilidade
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Thatiane Cristina Fialho Botelho
Orientador SUELY DE FATIMA RAMOS SILVEIRA
Outros membros Vinicius de Souza Moreira, WALMER FARONI
Título Análise da Estrutura de Capital de Empresas do Setor da Construção Civil Listadas na BM&FBOVESPA
Resumo Diversas foram as mudanças econômicas e financeiras ocorridas no cenário mundial nos últimos anos, com destaque, principalmente, para o “boom” financeiro (2002-2007) e a crise financeira de 2008. Nos anos 2002 a 2007, ocorreu o que se chama de “boom” nos preços dos ativos: ampliação da oferta de créditos, incremento do mercado acionário e dos mercados emergentes. A partir de 2008, por outro lado, ocorreu a desaceleração econômica de âmbito mundial, que teve como estopim o colapso das Hipotecas Imobiliárias nos Estados Unidos. No Brasil, a crise do subprime adquiriu caráter sistêmico em setembro de 2008, limitando os canais de crédito. Com isso, diversas foram as medidas de política macroeconômica de incentivos a setores específicos, como o da construção civil, lançadas pelo Governo Federal e focadas em amenizar o impacto da crise, retrair o desemprego e as incertezas em relação ao futuro. Nesta perspectiva, a questão que se busca responder é: como as empresas do setor da construção civil compuseram as suas estruturas de capital nos anos 2005 a 2013? Este trabalho possui como objetivo principal analisar a estrutura de capital das empresas da construção civil –de capital aberto – com ênfase no exame do comportamento dos indicadores de estrutura de capital no período 2005-2013, considerando-se dois subperíodos: o primeiro de 2005 a 2007 (boom financeiro) e o segundo de 2008 a 2013 (crise de 2008). Para tanto, realizou-se um estudo descritivo, explicativo e quantitativo. Os dados levantados são de natureza secundária, tendo sido obtidos a partir das demonstrações financeiras das empresas selecionadas, no sítio eletrônico da BM&FBOVESPA. Sendo assim, analisou-se a composição da estrutura de capital de oito empresas do setor da construção civil, que se encontram listadas na Bolsa de Valores, no período estabelecido. Utilizou-se a estatística descritiva e o teste de médias (teste t). Verificou-se que as empresas analisadas apresentaram em suas estruturas de capital elevados índices de endividamento, níveis consideráveis de imobilização e significativa proporção de dívidas vencendo no longo prazo, o que garante uma segurança financeira, o que parece ser uma situação comum para as empresas do setor da construção civil. Ao observar as empresas analisadas, tendo como base os resultados do teste t, pôde-se constatar que estas apresentaram comportamentos semelhantes para gerenciar suas respectivas estruturas de capital. Em geral, estas utilizam maior proporção de capitais de terceiros em relação ao capital próprio. É homogêneo, também, o fato das dívidas permanecerem menos concentradas no curto prazo no período pós-2008. Todavia, pode-se também identificar que existem empresas com níveis de endividamento muito elevados e que vem apresentando prejuízos em períodos consecutivos, indicando a necessidade de adoção de medidas imediatas para reversão desse quadro.
Palavras-chave Estrutura de Capital, Construção Civil, Indicadores de estrutura de capital.
Forma de apresentação..... Painel
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