Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2742

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Carolina Gomes Paiva
Orientador ANTONIO ALBERTO DA SILVA
Outros membros Cristiane da Silva Felício, Felipe Paolinelli de Carvalho, Maria Inês da Costa Marinho, Raiane Andreza de Souza
Título Avaliação do método QuEChERS para extração de imazethapyr e imazapic em solos.
Resumo Os herbicidas da família das imidazolinonas, imazapic e imazethapyr, são amplamente utilizados em diversas culturas, como a de arroz irrigado, devido ao fato de serem seletivos às mesmas, além da eficiência no controle da planta daninha infestante e atividade residual no solo. O mecanismo de ação envolve a inibição da enzima acetolactato sintetase (ALS), que é uma das enzimas chave para a biossíntese de aminoácidos de cadeia ramificada em plantas. No entanto, esses herbicidas são relativamente persistentes, com alto potencial de contaminar o solo e apresentar efeitos de carryover nas culturas subsequentes. Nesse trabalho avaliou-se o método QuEChERS modificado para a extração dos herbicidas, e determinação por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detecção por DAD (HPLC-DAD). Os solos avaliados nesse estudo foram: Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico (LVA), Plintossolo Háplico Distrófico (FX) e Gleissolo Háplico Distrófico (GX). Amostras desses solos foram fortificadas com 500 μL de uma solução que continha a mistura dos herbicidas imazethapyr e imazapic na concentração 50 mg L-1 preparada em acetonitrila (ACN). Depois da fortificação as amostras foram homogeneizadas no vortex por 1 minuto e mantidas no freezer à 4ºC por 24 horas. Depois foi realizada a extração dos herbicidas utilizando 5 g de solo,ao qual foi adicionado 20 mL de solução de hidróxido de cálcio saturada pH 12 e 10 mL de ACN seguidos de agitação no vortex por 1 minuto a cada adição. Após, seguiu-se de uma etapa de partição com a adição de 4 g de sulfato de magnésio e 3 g de cloreto de sódio seguido de agitação no vortex por 1 minuto. No intuito de ajustar o pH do extrato para 3, foi adicionado 390 μL de solução aquosa de ácido clorídrico 6 mol L-1 com agitação manual por 30 segundos e centrifugação à 3200 rpm por 7 minutos. Na sequência foi realizada a etapa de clean-up com 250 mg de sulfato de magnésio e 2 mL de extrato, agitação no vortéx por 1 minuto e centrifugação. Parte desse sobrenadante foi filtrado para análise por HPLC-DAD. Para a determinação das porcentagens de extração, utilizou-se uma curva analítica preparada no extrato matriz (1,0 – 6,0 mg L-1). O método apresentou boa exatidão com valores de recuperação de 102% GX, 114,3% LVA e 112,4 %FX para o imazethapyr e 107,95% GX, 114% LVA e 112,5% FX para o imazapic. O RSD dos compostos avaliados foi ≤ 8.3%. São aceitáveis valores de recuperação de 80 a 110% para concentrações maiores que 10 μg Kg-1. Este método foi aplicado nos três tipos de solos avaliados obtendo recuperações estatisticamente equivalentes entre si, ao nível de 95% de confiança, pelo teste de Tukey para os solos FX e LVA. O método de extração avaliado apresentou vantagens em relação aos métodos tradicionais de extração por ser um procedimento rápido, simples, barato, com menores etapas analíticas, com baixo consumo de solventes orgânicos e menor geração de resíduos atendendo, portanto, aos princípios da química verde.
Palavras-chave imazethapyr, imazapic, QuEChERS
Forma de apresentação..... Oral
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