Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2662

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Artes, literatura e cultura popular
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Leila Emilia Cabral
Orientador JAQUELINE CARDOSO ZEFERINO
Outros membros Herbert Clermont da Paixão
Título Afro ginga: cultura, inclusão e educação para as relações étnico-raciais
Resumo O presente trabalho tem como objetivo socializar a experiência vivenciada por meio da Capoeira Angola, com crianças e jovens do Bairro Santa Clara, localizado no município de Viçosa, MG. Esta experiência teve início no ano de 2003, por meio do projeto de Extensão intitulado Cultura Afro-brasileira: mudança de contexto. Atualmente, utilizamos a linguagem corporal por meio de aulas e oficinas de Capoeira Angola, Maculelê, Puxada de Rede, Samba de Roda, como meio de expressão pessoal, coletiva e participação social. As ações de extensão têm como eixo temas da cultura afro-brasileira tais como: corporeidade negra, racismo, musicalidade, buscando a valorização da diversidade cultural, inclusão e educação para as relações étnico-raciais. Além disso, são realizadas rodas de conversa, círculos de cultura e rodas de Capoeira com os (as) moradores(as) do bairro Santa Clara participantes do projeto, membros da Associação Porão de Angola e membros da comunidade Estrelas onde se localiza a sede do Grupo Porão De Angola. As atividades acontecem três vezes por semana no salão Paroquial da Igreja do bairro Santa Clara, eventualmente na sede do Porão de Angola e no Centro de Referência e Assistência Social de Senador Firmino, MG. Observamos até momento, que o número de participante do projeto aumentou em relação ao início das atividades, sendo que iniciamos com aproximadamente vinte e três crianças e jovens e hoje são aproximadamente trinta e cinco educandas (os) frequentando regularmente as atividades. Ademais, o grupo vem se apropriando de suas origens afrodescendentes e da cultura que a mesma abrange, assim como, ampliando seus conhecimentos socioculturais e a valorização da cultura negra local. Também identificamos um aumento da participação dos familiares nas atividades do projeto. Para a equipe, vale destacar que os estudos sobre educação popular, cultura afro-brasileira e saberes tradicionais alternativos aos da cultura hegemônica tem contribuído para nos sensibilizar a uma prática educacional que valoriza as diferenças individuais e coletivas na busca de uma transformação social.
Palavras-chave Educação, relações étnico-raciais, transformação social
Forma de apresentação..... Oral
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