Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2660

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Alexandre Soares de Castro
Orientador RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA DONZELE
Outros membros Carlos Frederico Veloso Chiodi, Douglas Vieira Lelis, Eric Márcio Balbino, Rodrigo de Freitas Jacob
Título Efeito da fonte de energia sobre o desempenho de frangos de corte, dos 8 aos 21 dias de idade, criados em diferentes ambientes térmicos.
Resumo As atuais linhagens de frangos de corte são particularmente sensíveis a altas temperaturas ambientais, devido, entre outros fatores, a sua alta atividade metabólica e sua limitada capacidade de eliminar o calor corporal. Entre as estratégias nutricionais mais recomendadas para reduzir os efeitos negativos do calor estão à redução do nível de proteína e a inclusão de óleo ou gordura como principal fonte de energia na ração das aves. Assim, este trabalho foi realizado para avaliar os efeitos de rações com diferentes fontes de energia sobre o desempenho de frangos de corte, na fase inicial, criados em ambientes térmicos diferentes. Foram utilizados 540 frangos, dos 8 a 21 dias de idade, com peso inicial de 0,153 ± 0,001 kg. O experimento foi realizado em esquema fatorial 3 x 2, com três fontes de energia (amido de milho, óleo de soja e gordura de coco) e dois ambientes térmicos (termoneutro e alta temperatura), em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos, oito repetições e nove aves por repetição. Os frangos foram alojadas em salas com temperatura e umidade relativa controladas, recebendo rações isonutritivas, apresentando 3.000 kcal/kg de energia metabolizável e 22,80% de proteína bruta. No ambiente termoneutro a temperatura do ar e a umidade relativa foram de 27,8 ± 1,20°C e 59,3 ± 5,69%, respectivamente, correspondendo a um ITGU (índice de temperatura de globo negro e umidade) de 77 ± 1,71. O ambiente de estresse por calor apresentou temperatura do ar de 34,9 ± 0,62°C e umidade relativa de 58,9 ± 3,94%, correspondendo ao ITGU de 86 ± 1,53. Não houve interação (P>0,05) entre os fatores estudados (fonte de energia e ambiente térmico) para nenhuma das variáveis de desempenho avaliadas. As fontes de energia influenciaram (P<0,05) o ganho de peso (GP) e o consumo de ração (CR) dos frangos de corte, sendo que as aves alimentadas com as rações contendo a inclusão de óleo de soja ou de gordura de coco apresentaram maiores valores de GP e CR. Não houve efeito (P>0,05) das fontes de energia sobre a conversão alimentar (CA) das aves. O ambiente térmico exerceu efeito (P˂0,05) sobre as variáveis de desempenho, sendo que o ambiente de termoneutralidade resultou em maior GP, maior CR e em melhor CA. Estes resultados podem estar relacionados com a redução do CR pelas aves criadas em ambiente de alta temperatura como forma de reduzir a produção de calor proveniente da digestão e do metabolismo do alimento, diminuindo assim a ingestão de nutrientes, que associada com a redução na taxa metabólica observada no estresse por calor, limita o crescimento do frango de corte. Conclui-se que a inclusão do óleo de soja ou da gordura de coco como fonte de energia para frangos de corte, durante o período de 8 a 21 dias de idade, melhora o desempenho das aves. O ambiente termoneutro (27,8°C) permite melhor desempenho de frangos de corte durante a fase inicial de criação.
Palavras-chave ambiente térmico, desempenho, estresse por calor
Forma de apresentação..... Oral
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