Outros membros |
Danielle Cristina Guimarães da Silva, Edmar Dinis Freitas, Ghéssica Santana Silva Veloso, GIANA ZARBATO LONGO, Jaqueline Salgado Lopes, Kelly Aparecida da Cunha, Meirele Rodrigues Inácio da Silva, Wellington Segheto |
Resumo |
Atualmente, as facilidades do dia a dia para alimentar-se e locomover-se, dentre outras, contribuem para adoção de um estilo de vida sedentário. Percebe-se uma diminuição nas atividades físicas diárias, que podem relacionar-se com o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis como a obesidade, o diabetes, a hipertensão, dentre outras. Dados relacionados aos fatores de risco e a prevalência de doenças são extensamente encontrados, porém além de identificar esses parâmetros é de extrema importância propor ações para modificação dos fatores e diminuição dessas doenças. A proposta de integrar pesquisa e extensão é um desafio que buscamos vencer ao propor um conjunto de ações extensionistas nas quais objetivamos estimular a adoção de um estilo de vida saudável.Tendo como base os dados de um estudo de base populacional, desenvolvido pelo Grupo ESA- Estudo Sobre Saúde e Alimentação de Viçosa, com 980 adultos de 20 a 59 anos, na cidade de Viçosa-MG, elaborou-se estratégias para modificação do estilo de vida. A primeira iniciativa foi a entrega, aos voluntários, dos resultados dos exames realizados com orientações para manter ou modificar comportamentos relacionados à saúde. Aqueles que apresentaram excesso de peso foram orientados a manter uma alimentação saudável, com equilíbrio entre os nutrientes. Em relação a pratica de atividade física, aqueles que atingiram 150 minutos de atividades por semana, foram orientados a manutenção dessa pratica e os que não alcançaram esse escore mínimo receberam orientação para aumentar a pratica de atividade física. Além disso, nesse primeiro momento, os participantes receberam orientações gerais para adoção de um estilo de vida saudável, tais como: fazer seis refeições por dia, alimentar-se de 3 em 3 horas, variar a alimentação, comer devagar, evitar alimentos gordurosos, calóricos e ricos em sódio, consumir mais alimentos integrais, crus, grelhados, assados ou cozidos a vapor, beber bastante liquido e praticar atividade física diariamente. Todos os participantes receberam os resultados e a orientação quanto à adoção de um estilo de vida saudável. Aqueles que apresentaram alterações nos parâmetros avaliados na pesquisa foram orientados de forma especifica e individualizada, buscando diminuir esses fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de algumas doenças, como por exemplo, a obesidade. Percebeu-se que as orientações estão sendo seguidas pelos voluntários e espera-se, em breve, uma modificação no estilo de vida com diminuição das doenças crônicas não transmissíveis.A iniciativa de buscar ações a partir dos dados de uma pesquisa e trabalhar com essas duas vertentes, concomitantemente, foi de extrema importância para o grupo e os participantes, uma vez que trata-se de um estudo ainda não desenvolvido em nossa região, com uma população representativa e que integrou estudantes, professores e profissionais de várias áreas do conhecimento (nutrição, educação física, enfermagem, fisioterapia e bioquímica). |