Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2637

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ecologia, biodiversidade e biogeografia
Setor Departamento de Geografia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Rafael Gomes Siqueira
Orientador Gilberto Fialho Moreira
Outros membros Ana Eurica de Oliveira Mendes, Karla Aparecida dos Santos, Leonardo Henrique de Paiva Almeida, Nicolas Reis de Souza
Título Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade: a participação social na conservação da biodiversidade na Bacia do Rio Doce
Resumo A partir da conferência Rio-92, a discussão sobre os impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente e a consequente perda de biodiversidade adquiriu importância global, estabelecendo uma nova base de negociação e colaboração entre países e mobilizando a sociedade. Diante deste cenário, o Governo de MG propôs a elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade, sob coordenação do IEF. O objetivo do plano é elaborar um instrumento de gestão pública para a conservação da biodiversidade, o qual teve como uma de suas fases, a realização de oficinas regionais com participações de diversos segmentos da sociedade civil e como unidade de planejamento as bacias hidrográficas. As oficinas foram compostas por cinco grupos de trabalho: Investigação Científica e Indução de Linhas de Pesquisa; Conservação da Biodiversidade; Agrobiodiversidade; Sociobiodiversidade e Temas Transversais. Neste trabalho o objetivo foi analisar os problemas identificados e as propostas apresentadas sobre a Conservação da Biodiversidade, na Oficina da Bacia do Rio Doce, realizada nos dias 19 e 20/06/13 em Governador Valadares. Para isto, utilizou se como base referencial a matriz elaborada com as informações produzidas pelo grupo. As ameaças aos recursos hídricos; a perda da biodiversidade e a ineficiência do Sistema Estadual de Unidades de Conservação-UC foram os grandes problemas apontados e discutidos para a referida bacia. Para o 1º problema foi proposto a realização de diagnósticos relacionados à condição das nascentes e projetos de recuperação, sendo os principais atores responsáveis os órgãos públicos e universidades. Outra diretriz apontada foi o manejo adequado do solo, tendo este, como principais atores, os proprietários urbano-rurais e os governos municipais, com a elaboração de leis de uso do solo e a sua adequação ao Plano Diretor. Como principais soluções para a perda da biodiversidade foi proposto ações de conservação da biodiversidade in situ e ex situ, por parte dos órgãos ambientais responsáveis, além de medidas de controle e manejo das espécies invasoras. Para o 3º problema foi discutido a melhoria dos mecanismos de gestão das UC’s, promovendo a capacitação dos gestores e a destinação dos recursos da Compensação Ambiental para elas. Foi proposto também a criação de novas UC’s em ecossistemas com maior necessidade de proteção à biodiversidade, a regularização fundiária nas áreas de preservação e a implementação de Conselhos Consultivos, como forma de aumentar a participação das comunidades locais nas decisões. É interessante levar em consideração o pioneirismo deste plano em relação à participação social na elaboração de diretrizes tão importantes para a biodiversidade mineira. Isto pode ser considerado uma quebra de paradigmas em relação ao que é imposto, onde apenas o conhecimento técnico produzido na academia deve ser tomado como absoluto em detrimento do conhecimento tradicional, na manutenção da relação equilibrada da sociedade com a natureza.
Palavras-chave Biodiversidade, participação social, conservação
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,71 segundos.