Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2636

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Marcelo Messias Duarte Castro
Orientador MARCOS INACIO MARCONDES
Outros membros Camila Soares Cunha, Maria Izabelle Barbosa Brandão, Matheus Fellipe de Lana Ferreira, Victorio Ricardo Vardiero
Título Quantificação da emissão de metano por diferentes categorias de bovinos leiteiros
Resumo Objetivou-se, quantificar a emissão de metano (CH4) entérico de diferentes categorias de bovinos leiteiros. O experimento foi conduzido na Unidade de Ensino Pesquisa e Extensão em Gado de Leite (UEPE-GL) na Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas vacas em lactação de alta (29±0,89 litros/dia) e baixa (10±0,34 litros/dia) produção de leite e novilhas com peso médio de 200,33±13,66 Kg. Cada ensaio utilizou 6 animais, os quais foram avaliados em um período de 10 dias, sendo 5 para adaptação e 5 para coletas. As dietas utilizadas tiveram como principal fonte de volumoso a silagem de milho. As vacas de alta produção receberam, além da silagem de milho, feno de capim Coast-cross (Cynodon sp.). O concentrado fornecido aos animais foi formulado à base de milho e farelo de soja, exceto aquele destinado às vacas de baixa produção, que continha, também, farelo de trigo em sua formulação. As relações volumoso: concentrado utilizadas foram 50:50, 80:20 e 90:10 para as vacas de alta produção, baixa produção e novilhas, respectivamente. Foram coletadas amostras dos alimentos fornecidos e sobras durante o período de coleta, para avaliação da matéria seca ingerida (MSi). Para estimar a emissão de metano, foi utilizada a metodologia do gás traçador Hexafluoreto de Enxofre - SF6 adaptado por Primavesi et al.(2004). Os dados foram submetidos à análise de variância, utilizando-se o procedimento GLM do programa Statistical Analisys System (SAS Institute Inc., 2008), foi utilizado o teste T para comparação de médias, utilizando “α” igual a 0,05. A emissão de metano de vacas de alta produção foi de 91,9 g/dia, 4,5 g/Kg de MSi e 3,2 g/L de leite. Para vacas de baixa produção, os valores encontrados foram 174,6 g CH4/dia, 13,1 g CH4/ Kg de MSi e 16,7 g CH4 /L de leite. A emissão de metano de novilhas foi 84,4 g/dia, 19,2 g/ Kg de MSi e 74,7 g/Kg de ganho de peso. Houve diferença significativa (P<0,05) na emissão de metano em gramas/dia entre vacas de alta e baixa produção e vacas de baixa produção e novilhas. A emissão de metano em relação à MSi foi diferente (P<0,05) entre todas as categorias. Houve diferença (P<0,05) na emissão de metano por litro de leite produzido entre as vacas de alta e baixa produção. As diferenças encontradas se devem principalmente ao efeito da dieta, como a relação volumoso:concentrado utilizada e a composição bromatológica do concentrado. Conclui-se que vacas de baixa produção apresentam maior emissão de metano em gramas/dia que vacas de alta produção e novilhas. A emissão, em Kg/MSi, foi maior nas novilhas, seguida das vacas de baixa e alta produção, respectivamente. A emissão de metano por litro de leite foi maior em vacas de baixa produção quando comparado com vacas de alta produção, ou seja, animais mais eficientes têm uma menor taxa de emissão de metano por unidade de produto.
Palavras-chave Concentrado, Novilhas, Vacas
Forma de apresentação..... Painel
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