Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2611

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia e desenvolvimento
Setor Departamento de Economia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Letícia Costa Ferreira
Orientador ADRIANO PROVEZANO GOMES
Título Medidas de Eficiência no setor supermercadista brasileiro
Resumo Este trabalho teve como objetivo a análise e mensuração das medidas de eficiência do setor supermercadista brasileiro tendo como referência os dados do ano de 2011 das 300 maiores empresas presentes no Ranking ABRAS 2012 (Associação Brasileira de Supermercados). Para análise e quantificação das medidas de eficiência do setor supermercadista brasileiro, utilizou-se o método da Análise Envoltória de Dados (Data Envelopment Analysis –DEA), que consiste em uma metodologia não-paramétrica que analisa o desempenho da eficiência relativa de firmas com múltiplos insumos e múltiplos produtos através da estipulação da fronteira eficiente de produção. No cálculo das medidas de eficiência foram utilizados como variáveis principais os insumos área de vendas e número de funcionários e o produto faturamento bruto. Outras variáveis como o número de caixas e o número de lojas complementaram a análise da eficiência no setor supermercadista brasileiro. Para descobrir quais e em que proporção tais variáveis explicam e determinam os níveis de eficiência do setor, utilizou-se do método das variáveis binárias de inclinação. Com a quantificação das medidas de eficiência, pode-se observar a presença de certas ligações entre os níveis de eficiência e o tamanho das empresas, sendo que as maiores e menores empresas do intervalo em análise apresentaram concentração de melhores médias de eficiência técnica e, verificou-se um preocupante desempenho dentre as firmas localizadas nas colocações medianas do Ranking ABRAS, que obtiveram baixos níveis de eficiência. Tais resultados revelam a necessidade de medidas de correção a problemas quanto a forte ineficiência presente em certas empresas deste setor. O estudo expôs o resultado de que aproximadamente 57% das empresas operam abaixo da escala ótima de produção e 42% operam acima, sendo que apenas duas empresas atuam sob retornos constantes. Tal distribuição das estruturas produtivas das empresas revela sérios problemas quanto ao excesso no uso de insumos. O setor supermercadista brasileiro se caracteriza por uma forte concentração de mercado entre as dez maiores empresas do Ranking ABRAS, o que representa uma fatia de mercado de 64%. Outra forte concentração do setor é quando a localização regional, em que as regiões Sudeste e Sul detêm a maior parcela de sedes das empresas. Quanto a eficiência, o Sudeste apresenta os melhores níveis e a região Centro-Oeste os piores. Este trabalho procurou subdividir as empresas em diferentes intervalos para uma análise das medidas de eficiência de acordo com os diferentes tamanhos das empresas. Assim, verificaram-se diversas lacunas relacionadas à ineficiência no setor, sendo que os problemas principais se relacionam com a eficiência e/ou escolha da escala de produção. Neste cenário, deve-se buscar o desenvolvimento da eficiência no setor através de novas estratégias, novos investimentos e ferramentas de gestão para ampliar o desempenho do setor supermercadista brasileiro.
Palavras-chave eficiência, DEA, ABRAS
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,66 segundos.