Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2603

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Jaqueline Aparecida Ferreira
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Fernanda Fernandes Heleno, Lucas Henrique Figueiredo Prates, Marcus Vinícius de Assis Silva
Título Saturação do Gás Ozônio em Grãos de Milho
Resumo A necessidade de encontrar alternativas para o controle de insetos-praga durante o armazenamento estimula o desenvolvimento de novas técnicas que possibilitem a manutenção e preservação da qualidade dos grãos. Uma dessas alternativas é a utilização do gás ozônio como fumigante. O ozônio é um forte agente oxidante, considerado como sanitizante seguro para aplicação em alimentos, já que o seu produto de degradação é o oxigênio molecular e não deixa resíduos tóxicos. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar a concentração residual do gás ozônio durante a fumigação de grãos de milho para determinar o tempo necessário para a saturação da massa de grãos. O gás ozônio foi obtido por intermédio do gerador de ozônio O&LM, desenvolvido pela empresa Ozone & Life, utilizando oxigênio como insumo primário. Com a finalidade de determinar o tempo de saturação da massa de grãos com o gás ozônio, utilizou-se três amostras de 2 kg de milho, com teor de água médio de 14,4% b.u. As amostras foram acondicionadas em três recipientes cilíndricos de cloreto de polivinil (PVC), com 19,3 cm de diâmetro e 23,0 cm de altura. Posicionada a 0,10 m do fundo de cada recipiente, uma tela metálica foi fixada para sustentação dos grãos e formação de uma câmara para melhor distribuição do ozônio, no interior dos cilindros. Nas tampas inferior e superior dos mesmos foram instaladas conexões para injeção e exaustão do gás. A injeção de gás ozônio foi efetuada na concentração de 2,14 mg L-1, em fluxo contínuo de 5,8 L min-1 e à temperatura de 25±2 °C. O tempo de saturação dos grãos de milho pelo ozônio foi definido, determinando-se a concentração residual do gás em intervalos de tempo regulares, utilizando o método iodométrico, até que a concentração do ozônio se mantivesse constante. Esse método consiste no borbulhamento do ozônio residual em uma solução de iodeto de potássio. Dessa reação, ou seja, oxidação do KI pelo O3 ocorre a liberação de iodo. Para garantir o deslocamento da reação para a produção de I2, foram adicionados na solução de KI 2,5 mL de ácido sulfúrico 0,5 mol L-1 para reduzir o pH abaixo de 2,0. Posteriormente, titulou-se com tiossulfato de sódio 0,005 mol L-1 até que a coloração amarela do iodo quase desaparecesse. Em seguida, adicionou-se 1 mL de solução indicadora de amido, e titulou-se até o desaparecimento da coloração azul. Para a massa de grãos de milho ozonizada, à concentração de 2,14 mg L-1, foi constatado um tempo de saturação de 138,56 min, a partir do qual os valores de concentração residual do gás ozônio se mantiveram constantes. A concentração de saturação do referido gás foi de 0,9874 mg L-1, o que corresponde a cerca de 46,1% da concentração inicial adotada.
Palavras-chave Zea mays, armazenamento, fumigante.
Forma de apresentação..... Painel
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