ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Química teórica e experimental |
Setor |
Departamento de Química |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Aline Aparecida dos Santos Silva |
Orientador |
EFRAIM LAZARO REIS |
Outros membros |
Amanda Raimundi Pereira, CESAR REIS, José Flávio Moreira, REINALDO FRANCISCO TEOFILO |
Título |
Sistema eletroquímico para geração de plasma através de eletrólise de alta tensão e baixa corrente usando cela multieletrodos |
Resumo |
O objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de um sistema para degradação de matéria orgânica, por meio de plasma gerado sob eletrólise de alta tensão e baixa corrente. Está técnica faz parte dos Processos Oxidativos Avançados que se baseiam na geração de espécies altamente oxidantes, principalmente o radical hidroxila (OH•). Outra espécie oxidante importante gerada nestes processos é o peróxido de hidrogênio (H2O2). O sistema montado é constituído por uma cela contendo seis microeletrodos de platina constituindo os ânodos e um cátodo de grafite, uma fonte de alimentação de alta tensão e baixa corrente e uma cela de vidro de parede dupla para a termostatização. O eletrodo de grafite (cátodo) fica na parte central da cela, separado do meio reacional por parede poroso de vidro sinterizado. Os seis microeletrodos de platina (ânodos) são dispostos em volta do cátodo simetricamente. Primeiramente foram investigadas as características da corrente elétrica em função da diferença de potencial aplicado com diferentes ânodos, usando-se sulfato de sódio como eletrólito. Inicialmente há um comportamento ôhmico até aproximadamente 200 V, em que ocorre a eletrólise da água; na seqüência, até 500 V, há uma região de transição em que a produção de calor leva à vaporização da água em volta dos ânodos, o que provoca a queda da corrente elétrica, apesar do aumento da diferença de potencial. Posteriormente ao redor de 550 volts ocorre a ignição do plasma e um envelope compacto de vapor cobre os ânodos, mas as espécies iônicas presentes no plasma diminuem a resistência da solução e a corrente diminui. Devido à presença de sódio no eletrólito, a descarga luminosa é de coloração amarela. Com o aumento no número de ânodos a corrente no sistema aumenta depois da voltagem crítica para a ignição do plasma. As curvas corrente versus voltagem para o sistema com múltiplos ânodos apresentam formas similares a um sistema com um único ânodo, com aumento de corrente proporcional ao número de ânodos. A produção de H2O2, em função do tempo de aplicação da diferença de potencial suficiente para formar o plasma e em função do número de ânodos, foi verificada através do método espectrofotométrico baseado na produção do complexo entre H2O2 e o íon Ti(IV) em meio ácido. A quantidade de peróxido de hidrogênio produzida em função do tempo sob a diferença de potencial suficiente para formar o plasma é função do número de ânodos. Pelos resultados obtidos é possível estabelecer que esta técnica de oxidação avançada, concorre favoravelmente com outras técnicas utilizadas na degradação de compostos orgânicos em efluentes. |
Palavras-chave |
degradação eletroquímica, plasma, eletrólise |
Forma de apresentação..... |
Painel |